sábado, 15 de setembro de 2012

uma noite em claro no noite branca.


Segue nessa matéria um pouco do que foi o “Noite Branca”. Evento que reuniu em um parque público: artes visuais, música, feiras, teatro e toda a fauna descolada da roça mineira belorizontina.
O evento iniciou às 18h:00, não sabemos se pontualmente, chegamos ao local somente às 20h:00, essas aberturas são sempre uma chatice. Compramos uma cervejinha da tia do isopor por “modestos” R$ 4.00, apenas uma, pois o evento inflacionou tudo.
Jardim Morto. Carlos M. Teixeira.











Logo na entrada promessa de que a coisa ia ser boa, encontramos o trabalho do Carlos Teixeira chamado “Jardim Morto”. Encontramos também uma arte educadora explicando a obra no local, ela me disse que “os pedaços de tronco ali representavam um contraponto às árvores vivas do jardim do artista” (!?)          
Entrando no parque percebemos que as apresentações musicais (Dibigode, Duelo de MC`s, Big Band Palácio das Artes, Iconili, Dead Lover´s Twisted Heart, Grupo de choro) transformaram o evento de arte contemporânea em um evento para todos os públicos, então, famílias, idosos, crianças e muitos, muitos adolescentes se comprimiam para andar por entre as atrações.
Sem perder o foco, fomos direto para os sites especific`s. Encontramos uma área de convivência bem legal, “Crisálida” de Gabriel Castro, ficamos pensando: e se ao invés do azul ele tivesse colocado luz vermelha? Não ia dar certo, o azul já doía um pouco nos olhos o vermelho ia deixar o povo neurótico. Ótimo trabalho, visualmente e super funcional. Esses espaços tem sido muito cotados no contemporâneo, espaços para se conviver, trocar ideias, enfim.

Crisálida. Gabriel Castro










Outro setor interessante foi o das feiras, muitos livros, catálogos, alguns quadrinhos. Muita coisa partia de produções independentes, livros com ótimo acabamento e muito conteúdo por uma bagatela. Compramos o “JA.CA nº 1 – Habitar o Deserto” (http://jacaarte.org/) enxergamos a Revista Tatuí por lá também.












Outro trabalho que chamou a atenção, foi o da Louise Ganz em parceria com Inez Linke, um site sendo estruturado no momento do evento, não sei se daria pra chamar de work in progress...talvez não, o nome do trabalho era “Área a construir ”. Pra você que não conhece o trabalho da Louise, olhe esse link aqui http://lotevago.blogspot.com.br/.


Área à construir. Louise Ganz e Inez Linke.













Esse trabalho que não lembramos de quem era, pedia pra cortar e montar uma banana bem Velvet Underground, mas quando chegamos lá, não havia mais nenhuma pra montar.   

Fomos visitar o espaço Shima soup`s, que até as seis da manhã estaria ali oportunizando a degustação de uma Sopa em parceria com o C.L. Salvaro. Claro, demos uma conferida no material hum hum ..sopa de não o sei o quê, muito “bão”.
Sopa. Shima e C.L. Salvaro. 

Nós sabemos, a fota ficou horrível.




















Lá pelas tantas, começamos a enjoar de fazer essa matéria e fomos nos divertir um pouco, encontramos um grupo de pessoas que tinham acabado de chegar de Londres, uau!! Bom, ficamos sabendo disso por que eles não paravam de falar em Londres, daí a coisa começou a ficar chata, enfim, fomos procurar outras pessoas.

50 Ghost`s. Paulo Waisberg.










Deixando os turistas de lado, fomos curtir algumas obras. Encontramos o Paulo Nazareth fazendo carinho em um grande cachorro deitado no chão. Na hora, ficamos nos perguntando se aquilo era o trabalho HAHAHAHA... pôuurra. Mas, os deuses da arte contemporânea foram menos cruéis conosco, ele só estava fazendo carinho no cachorro, MESMO. Aliás, não era um cachorro, era um porco que apareceu ali sabe-se lá de onde, enfim, não tiramos fotas do trabalho, que chamava-se “Frutas Negras”,  um monte de pedaços de melancias sendo distribuídas por ele, FIM.











Outro trabalho legal que desconfiamos, seja da Brígida Campbell, foi esse da imagem abaixo, muito lúdico e realizado no parquinho das crianças- que à essa hora já estava cheio de bêbados caindo pelos cantos- chamado “Imaginary kid_Napping”.












Bom terminamos por aqui, por que nós ainda precisamos dormir.  

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