terça-feira, 15 de agosto de 2017

De Canção em Canção, de Terrence Malick



Em formato de drops, De Canção em Canção, recente lançamento de Terrence Malick, em cartaz no Cine Líbero Luxardo>>
Desde seu retorno em Além da Linha Vermelha (seguido pelos excelentes O Novo MundoÁrvore da VidaAmor Pleno e Cavaleiro de Copas), Malick permanece como alguém que merece ser escutado.
Song to Song mantém sua assinatura, além da parceria com o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki. A narrativa, mesmo fragmentária, trata de algo relevante aos nossos dias: a tensão entre idealização e vida real (a experiência).
Fassbender, na história, é um produtor musical e se mostra como um ralo que engole quem está ao seu redor. É ao lado dele que gravitam personagens cheios de dilemas (Rooney Mara e Ryan Gosling, por exemplo, num par romântico).
Esta obra sobre sonhos, frustrações, fracassos e redenções merece mais de uma sessão para melhor absorvê-la. E fôlego. O longa tem 2h10min, repleto de fragmentos textuais poéticos e filosóficos (próprios ao contexto dos personagens), e uma câmera que vaga sobre a trama e os personagens de maneira etérea.
De bônus ainda tem participações de John Lydon (Sex Pistols), Iggy Pop, Red Hot Chili Peppers e Patti Smith.

John Fletcher

Um comentário:

Tips en finanzas disse...

História bastante complicada! Terrence Malick é um daqueles diretores que ou se ama ou se odeia. Sua estética apurada, de linguagem rebuscada e muito existencialismo conquista o público com a mesma intensidade que o afasta, e um exemplo dessa relação de amor e ódio é seu novo trabalho DE CANÇÃO EM CANÇÃO, que novamente traz um elenco estelar com Michael Fassbender, Ronney Mara, Ryan Gosling (Do óptimo Novo Filme Blade Runner 2049 ), Natalie Portman e ainda conta com várias outras participações mais do que especiais, que falaremos mais a frente. DE CANÇÃO EM CANÇÃO é a prova de que o talento contemplativo e filosófico de Malick pode abordar vários temas e tomar várias formas, afinal, não importa o que façamos ou como vivamos – a reflexão sempre será necessária. Nossa existência depende disso, pois assim como disse o filósofo francês René Descartes no livro O Discurso do Método de 1637: “Desde que eu duvide, eu penso; porque eu penso, eu existo”.