Uma mulher muito bonita e elegante cruza uma avenida.
Ela olha para o lado e pensa: “olha quem tá ali, é aquele
cara famoso e tal.”
M – Oi, td bom? Você ñ é o fulano de tal?
H – Sim, sou eu.
M – Eu era uma grande fã sua...
H – Era? (risos)
M – Sim...acompanhava suas exposições, suas ideias e até
defendia seus pontos de vista na minha agência.
H – Sério? E o que lhe fez mudar de ideia...err..deixar de
ser minha fã (risos)
M – Vou te ser bem sincera, percebi que você queria ter uma plateia
te seguindo.
H – Eu? (indignado), imagina!! Nunca sequer pensei nisso!
M – Bom...não é o q eu percebia. Você dizia para nós compartilharmos
informações, mas, era o primeiro a enviar os editais somente para alguns do
grupo.
H – Você só pode estar alucinando (com raiva).
M – Olha, eu te digo isso por que fiquei chateada contigo,
não posso deixar de dizer.
H – Você está começando a me ofender garota.
M – Deixei de ir em palestras de pessoas que falavam de
novas ideias sobre nossa linguagem por que você dizia que essas pessoas estavam
equivocadas, precisavam estudar, ter técnica, conhecer a coisa por dentro...você
era foda! Você vinha com esse discurso de professor sabe tudo, mas, no fundo você
é a tradição embolorada.
H – Escuta aqui menina (com raiva mesmo): você vai ouvir
agora, vocês acham q podem chegar assim escrachando tudo, vocês destroem algo
que foi construído com suor de gerações passadas com muito sacrifício, que
direito vocês tem de fazer isso?
M – Meu direito de pensar sem ter vocês nas minhas costas
incutindo mofo na minha consciência! Ideias que no final das contas são parte
da sua vontade ou necessidade de não perder seguidores, sim!! Você na verdade
não quer perder público.
H – Ora, vá aprender a arte do ofício primeiro, depois
conversamos! Vá e depois de quinze anos de experiência a gente conversa, sua
patrícia.
M – Pois eu lhe digo o mesmo, vá estudar e deixe o programa
de lado...você lembra de “tempos modernos” Pois, sim, você não passa de um
Carlitos apertando parafusos.
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