quinta-feira, 31 de março de 2011

Not google



 O Google é o principal centro de um mundo emergente baseado em dados. É também o centro de muitas contradições: a centralização do controle de tráfego na Internet (supostamente) horizontal e distribuída. Ao mesmo tempo, é um defensor da abertura e acessibilidade dos dados, porém se baseando em um segredo algorítmico e na classificação que se dá na descoberta da popularidade enquanto simultaneamente o próprio Google a determina. Alguns artistas tentaram brincar com esse “status” de um mundo feito de “googles”. O trabalho do argentino Leonardo Solaas, Google Variations, é uma série de apropriações de alguns destes diversos aspectos da ferramenta. É uma coleção de micro-experiências formais e conceituais com o famoso layout da página deste buscador. Ao acessá-la, o internauta poderá brincar com as desconstruções da marca Google feitas por Solaas. Já Google, why bother?, do coletivo italiano Art is Open Source, oferece uma visão crítica sobre as finalidades das ferramentas de busca. Ao acessar o site do Google, modificado pelo grupo, os resultados da busca são tornados completamente inúteis. Com isso a obra prentende questionar o excesso de informação atrelado a uma procura objetiva por certo conteúdo.

Fonte: http://blog.premiosergiomotta.org.br/

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