Lixo como memória, este e o indutor do trabalho do jovem artista Raphael Moreno, em processo desde maio com uma serie de performances que se davam partindo do encontro aleatório destes objetos. Sofás, brinquedos, louças, malas, uma infinita variedade deles arremessada nas calçadas de nossa cidade, sem registros das mãos que os deixam ou as mãos que os tomam para novamente significarem outros lares.
Um apreensão deste momento do olhar, do encontro do objeto, da interferência causada com sua presença tão íntima, tão frágil no espaço da rua. A idéia de construir um registro do trabalho é aludir a memória dos que vivenciaram seus momentos e estes objetos que tão timidamente se fizeram presentes como pano de fundo para a narrativa pessoal de cada um de nós. Objetos industriais, sim, mas aos quais os alimentamos imaterialmente.
O resultado de todo este processo esta na exposição METRO QUADRADO, que abrira as portas no dia 04 de setembro as 19:00 com seu vernissage, na Theodoro Braga no ( centur ) , Curadoria de Oriana Bitar, a exposição vai até o dia 30 de setembro, sempre das 09:00 às 15:00h.
Raphael Moreno - artista performer.
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