quinta-feira, 14 de maio de 2009

TAZ... T.A.Z. ...

Taz é um personagem dos desenhos animados Looney Tunes. Taz é um diabo-da-tasmânia, que se locomove num redemoinho e devora tudo que vê pela frente. Taz aparecera apenas em 5 curtas (o primeiro em 1954), mas o marketing e televisão aumentaram sua popularidade, garantindo inclusive um seriado nos anos 90, Taz-Maniae nos EUA, The Tasmany Diab Series.

Zona Autônoma Temporária conhecido por sua sigla T.A.Z.(do inglês Temporary Autonomous Zone) é um dos livros mais notórios escritos por Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) em 1985. Publicado no Brasil pela Editora Conrad e pelo Coletivo Sabotagem o livro original no inglês está registrado como copyleft.

A idéia sobre uma Zona Autônoma Temporária é de como um grupo, um Bando, uma coagulação voluntária de pessoas afins não-hierarquizadas podem maximizar a liberdade por eles mesmos numa sociedade atual. Em linhas gerais é uma organização para a maximização de atividades prazeirosas sem controle de hierarquias opressivas. Para Hakim Bey, uma TAZ é uma aglutinação de pessoas que se encontra em tamanha complexificidade que se pode dizer que toda uma sociedade está dentro da TAZ. As idéias são semelhantes as apresentadas pelo grupo teórico Bolo Bolo e pelo autor Ivan Illich.

Embora Hakim Bey escreva um livro inteiro sobre TAZ, não é seu intuito definir e fixar formas, ou padrões de como seria uma destas zonas. O máximo que faz é circundar o assunto, lançando algumas explicações gerais. O que chamamos de TAZ desenvolve-se como um levante, algo excepcional na história , que, apesar de muitos classificarem como uma revolução que fracassou, eleva o grau de intensidade da vida e da consciência. A espetacular "Revolução!"- cujos exemplos não passaram de pura simulação, acabando com uma opressão e estabelecendo outra- são desmistificadas no livro, incitando a formação de um novo tipo de revolucionar cotidiano e independente. Visar à liberdade de todos serviu, por muitas vezes, como máscara de interesses particulares e opressores. Do que adianta acreditar que só há liberdade quando todos forem livres? Libertar-se, revolucionar pode partir de um indivíduo, ou de um bando. E é isso que poderiamos colocar como um princípio e possível objetivo da TAZ: liberdade independente e autônoma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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