segunda-feira, 29 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
Manual visual do neoindie.
1. Antes mais nada, lembre que ao fazer o registro dos
próprios pés, certifique-se de que eles estão bem juntinhos (pra sair
bonitinho).
2. Auto retrato
2.1. Aqui não há segredo: faça um registro sério [com ares
de enigmático(a), não interessa se você tem apenas 19 ou 24 anos, acredite: vc
é enigmático(a)!!] e se for postar no Facebook, ou no Vine, lembre que, seu
comentário sobre o registro deve ser o mínimo possível, lacônico, minimalista, monossilábico.
2.2. Use um filtro de imagem ou se papai e mamãe enviarem
grana, compre aquela câmera pra frentex naquela loja pra frentex.
2.3. A mesada tá bacana!? Modifique seu perfil nas redes e
mostre [discretamente e aos poucos] seu cafofo (evite as fotos de comida, ficou
démodé), mostre o quanto é independente (aproveite que ninguém desconfia da
mesada).
2.4. Lembre: fotos demais de você mesmo (a) nunca são
DEMAIS! Esse negócio de videonarcisismo, heteronomia e especularismo são só
alguns termos que os professores da facul particular insistem em ficar
repetindo.
3. Fotos em grupo
3.1. Lembre sempre que a mistura teatro dos escombros +
sofisticação blasé (indiferença calculadíssima à camera) faz de vocês um grupo
sui generis, singular pra caralho, sem dúvida não há nenhuma foto igual na
rede, nem no mundo. [acredite nisso!!].
3.2. Se você for artista visual, lembre que a pouca bebida ingerida
na vernissage não é motivo pra você e seus amigos (as) parecerem sóbrios.
Lembre do Thom Yorke cantando “Fake plastic trees” e mande ver nos registros.
3.3. Lembre de não exagerar no sabonete: neoindie muito perfumado vezes 12 é foda pro nariz aguentar em espaços fechados.
3.4. Lembre: transgressão controlada é a melhor transgressão
que existe! Você pode ler também um pouco de Samuel Becket e aprender a arte de
“fracassar o melhor sempre!”. Fotinhas com cigarro na boca, fundos com paredes
sujas, fotos de rua em cidades estranhas (mais antes veja se tem um policial
por perto, sua câmera é muito cara).
3.5. Ainda sobre o fracasso: Não esqueça de assistir aos
curtas de Andy Warhol, mestre do charlatanismo e de ver alguns vídeos do Jen
Jacobs. Antes de mais nada, aprenda a ser marginal.
3.6. Acima de tudo, não esqueça: você é um Zé Ninguém, contudo, divulgando os tweets e postagens entre um círculo de amigos, logo, logo, se
você soltar um pum na rede, terá 90, 100 curtidas. Mesmo sem ter ninguém
importante nas curtidas, lembre: quantidade é qualidade!!
4. Fotos de paisagem com você junto.
4.1. Além da Velma, do Salsicha e do Scooby junto ao furgão,
lembre que: você não estava notando a câmera, seja natural (imagine-se como um
dos refugos do local onde você está, mas cuidado pra não sujar os tênis). Ou: você estava notando sim! E tal qual a realeza, todos seus movimentos devem
estampar um pathos extra terreno.
4.2. Lembre: seus amigos e o fundo da cena não estão tirando
uma simples foto, realize o registro como se fosse para uma capa de disco do
Arcade Fire, aguente o cheiro de sabonete e vá revisando os acessórios: óculos
Ray ban, bandanas, botinhas cano longo, bolsas 1970, vestidos floridos, perceba
o conjunto e mais uma vez: deem as mãos e reforce para o grupo o quanto vocês
são singulares!
5. Foto com animais
5.1. Seja espirituoso, faça postagem e comente, mas antes leia algo
politicamente correto sobre o bichinho em questão.
6. Fotos em eventos ou com pessoas do mainstream.
6.1. Primeira regra contraditória: nunca mostre a pessoa,
faça suspense! Já que você é apenas mais um, mas quer aproveitar a
circunstância de estar na presença de algum picão da moda ou das artes, vá
dando pistas aos poucos de quem é a figura: seja humilde, discreto, e embaixo
da imagem, faça aqueles comentariozinhos humildes, tímidos, panfletagem da arrogância
não cola. Lembre, você é – acima de tudo - muito importante para papai e mamãe.
6.2. No Facebook,
seja gélido (a), lembre da fleuma britânica, tenha nervos de aço para não
responder com grosseria aquele comentário daquele (a) amigo (a) chato (a) que descobriu
seu plano. Em outras palavras: não se mostre fora da imagem que você criou para
si mesmo (a).
6.3. Lembre: transgressão controlada é a melhor transgressão
que existe! Você pode ler também um pouco de Samuel Becket e aprender a arte de
“fracassar sempre o melhor!”. Fotinhas com cigarro na boca, fundos com paredes
sujas, fotos de rua em cidades estranhas (mais antes veja se tem um policial
por perto, sua câmera é muito cara), grafiti, cara de doente com cerveja na mão, etc,
etc.
6.4. Ainda sobre o fracasso: Não esqueça de assistir aos
curtas de Andy Warhol, mestre do charlatanismo, ver o filme "The Factory Girl" e de ver alguns vídeos do Ken
Jacobs. Antes de mais nada, aprenda a ser marginal.
6.5. Em um evento importante e hypado nunca desgrude da Velma
e do Scooby, as fotos com eles são bem mais retrô. Evite aqueles tios que
sempre querem tirar uma casquinha da sua juventude “Easy Rider”.
Por Ingrid Natália, POA. 2014, para NOVAS MEDIAS.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Comemoração de aniversário de 7 anos do Cineclube Alexandrino Moreira tem dia inteiro para o cinema
Programação especial terá 12 horas de cinema, incluindo mesa redonda com João de Jesus Paes Loureiro, Luiz Arnaldo Campos e Jorge Bodanzky. Das 9h às 21h no dia 29 de setembro. Entrada franca.
SERRA PELADA: A LENDA DA MONTANHA DE OURO, Documentário de Victor Lopes |
No momento em que chega aos sete anos de atividades, o Cineclube Alexandrino Moreira, apresenta programação especial. Durante todo mês de setembro, estão sendo exibidos diversos filmes do acervo do NPD Pará e parceiros do projeto, como a ACCPA – Associação de Críticos de Cinema do Pará. A festa maior será nesta segunda, dia 29, com uma intensa programação dedicada totalmente ao cinema. São 12 horas de exibições de filmes de todo o país, finalizando com uma mesa redonda para discutir a produção audiovisual da Amazônia. Nela estarão presentes os cineastas Luiz Arnaldo Campos (Pa) e Jorge Bodanzky (SP), o professor e pesquisador João de Jesus Paes Loureiro (Pa) e a mediação com a produtora cultural, jornalista e documentarista Luciana Medeiros.
Há sete anos, o Cineclube Alexandrino Moreira vem criando oportunidades de circulação e de acesso às produções audiovisuais. São sete anos abrindo janelas para a produção audiovisual paraense e brasileira com dificuldades de circulação, além de dar vazão ao cinema clássico e ao exercício da crítica, a partir da parceria com a Associação dos Críticos de Cinema do Pará.
Criado pelo Núcleo de Produção Digital – NPD, em 27 de setembro de 2007, seu nome é uma homenagem a um dos grandes entusiastas do cinema de arte em Belém: Alexandrino Moreira, que durante anos manteve os Cinemas 1, 2 e 3. O Cineclube Alexandrino Moreira nasceu principalmente com a finalidade de circular a produção cinematográfica que não entra no circuito comercial comum. Segundo o diretor do NPD e programador do Cineclube, Afonso Gallindo, “estamos prezando a essência do Cineclube Alexandrino Moreira. Esta é a alma do cineclube, ele nasceu com essa finalidade.”, afirma o gerente sobre a necessidade da circulação dos filmes.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
SESSÃO MALDITA APRESENTA DOCUMENTÁRIO "BOTINADA: A ORIGEM DO PUNK NO BRASIL"
O documentário "Botinada: A Origem do Punk no Brasil", será exibido nesta sexta-feira (dia 26 de setembro) na Sessão Maldita no Cine Líbero Luxardo, às 21 h, com entrada franca. Confira abaixo informações sobre o filme e sobre a sessão.
"Foi por causa do punk que eu descobri que poderia montar uma banda, tocar e compor. Poderia basicamente qualquer coisa. Até mesmo arriscar fazer um documentário. Resolvo então me concentrar na turbulenta chegada do movimento por aqui. Parto para a pesquisa. Começo a rastrear os entrevistáveis. Quem são? Onde estão? O que eles fazem hoje em dia? Me pego diante de uma insolúvel espécie de gincana norteado por pistas falsas. Todo o material que encontro está em condições precárias: fitas de vídeo mofadas e jornais caindo aos pedaços. Não poderia ser diferente. Vou atrás de todos os vestígios, tento juntar o máximo de material possível antes que seja tarde. Os punks me recebem muito bem. Eles transbordam emoção e sinceridade nos depoimentos. Depois de duas décadas, conseguem o distanciamento necessário pra ver toda essa história com bom humor. Os ricos detalhes permanecem num arquivo empoeirado na memória. Botinada traz à tona essa incrível história contada pelos punks que vivenciaram de corpo, alma e jaqueta de couro essa caótica jornada."
Gastão Moreira
Sessão Maldita apresenta
BOTINADA: A ORIGEM DO PUNK NO BRASIL
Título original: Botinada: A origem do punk no Brasil | Direção: Gastão Moreira | Roteiro: Gastão Moreira | Gênero: Documentário musical | Elenco: Clemente Nascimento, João Gordo, Kid Vinil, Antonio Bivar, Wander Wildner, Marcelo Nova, Garotos Podres, Cólera e Olho Seco, Ratos de Porão, Replicantes, Lixomania, Fogo Cruzado, Restos de Nada, Espermogramix, Condutores de Cadáver, Hino Mortal e Rephugos | Ano: 2006 | País: Brasil | Cor: Colorido e preto e branco | Duração: 110 min. | Classificação etária: 16 anos
Sinopse: Botinada narra as origens do punk rock no Brasil, sua primeira fase (1976 - 1984) e o paradeiro de seus protagonistas. Foram 4 anos de pesquisa, 77 pessoas entrevistadas, milhares de horas nas ilhas de edição, 200 horas de vídeo e muitas imagens raras e inéditas compiladas pela primeira vez. O documentário teve como base os documentários Punks, Garoto do Subúrbio e Rota ABC, e conta com imagens raras, como a banda Cólera tocando ao vivo em 1980 na TV Tupi que nunca foi ao ar e o Inocentes tocando no Gallery em 1982, além de entrevistas com punks de todo Brasil, jornalistas, cineastas, bandas e simpatizantes do movimento punk.
Sexta-feira, dia 26 de setembro de 2014
às 21h
Entrada franca
O Cine Líbero Luxardo dispõe de 86 lugares, com espaços para cadeirantes
Realização: Governo do Pará | Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Cine Líbero Luxardo
Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves | Av. Gentil Bittencourt, 650, Nazaré, Belém, Pará
Informações: (91) 32024321 | cinelibero@gmail. com
terça-feira, 16 de setembro de 2014
ARTE PARÁ 2014 ANUNCIA SELECIONADOS
O júri avaliou a documentação fotográfica, memoriais de projetos e maquetes em CDs e DVDs. O objetivo era promover um melhor julgamento do conteúdo artístico. Este ano, todas as regiões do Brasil foram mapeadas, à medida que foram colocadas, à disposição do candidato, 17 categorias. As mais disputadas foram Fotografia, Pintura e Desenho. Já os estados de São Paulo, Pará e Rio de Janeiro foram os locais, onde o número de inscritos foi maior.
Paulo Herkenhoff, Diretor-Cultural do Museu de Arte do Rio (MAR) e também curador da mostra, destaca que o número expressivo de inscrições e a presença dos 26 estados da Federação no concurso, consolidam a presença nacional e demonstram o reconhecimento do artista para com o evento. “O Arte Pará deixa de ter uma agenda regionalista para possuir uma outra, intelectualmente, mais completa e refinada e diálogo com o resto do país”, define.
Perguntado se a produção artística da Amazônia tem tido um desenvolvimento grande, o curador fez questão de frisar que a região é um lugar de intensa história da arte. Um espaço onde os artistas são muito diversificados e; onde cada um tem a sua linguagem, modo de produzir e projeto individual. “Acabei de inaugurar a exposição Pororoca, que conta com 500 peças. Isso é a metade do que o MAR possui”, garante.
Depois de selecionado, o artista compromete-se a participar de todo o processo educativo, que inclui seminários e conversas aproximadas com os mediadores e o público. A divulgação dos três primeiros colocados, assim como a premiação, ocorrerá no dia 09 de outubro, data de abertura das exposições.
PREMIAÇÃO $$$$$$$$$$
Além da premiação devida aos três primeiros colocados, todos os artistas selecionados terão direito a uma ajuda de custo no valor de R$1.000,00. O auxílio será destinado para custear a produção do trabalho eleito e/ou despesas referentes à participação no evento.
DEVOLUÇÃO
O material de inscrição dos artistas não selecionados será devolvido por Correio, desde que contenha, em anexo, envelope e selo para devolução. Já os dossiês de artistas locais não selecionados deverão ser retirados, de 16 a 30 de setembro de 2014, na sede da Fundação Romulo Maiorana, em Belém.
LISTA COMPLETA COM OS 20 SELECIONADOS
Andrea Barreiro
Costa & Brito
Davilyn Dourado
Dirnei Freire Prates
Eduardo Ekman Simões
Elaine Arruda
Flora Romanelli Assumpção
Henrique Oliveira
José de Almeida Viana Júnior
Juliana Notari
Luciana Magno
Luisa Nóbrega Silva
Mariana Pedrosa Marcassa
Melissa Barbery Lima
Paul Cezanne Souza Cardoso de Moraes
Pedro David de Oliveira Castello Branco
Raquel Uendi Matusita
Ricardo “Villa” Gomes da Silva
Rodrigo Arruda Proto Gonzalez
Vitor Mizael Rubinatti Dias
Serviço
Abertura: 09 de outubro
Perído Expositivo: 10/10 a 09/12/2014
Onde: Museu do Estado do Pará (MEP), Casa das Onze Janelas e Museu Paraense Emílio Goeldi
Patrocínio: Supermercados Nazaré, Fibra-Faculdade Integrada Brasil Amazônia, Banco da Amazônia e Vale
Apoio
Governo do Estado do Pará, Sistema Integrado de Museus, Sol Informática, SEOP, Setrans-Bel, Remanso do Bosque, K Eventos e Veloz Tintas
Texto: Fabricia Sember
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Lab.Círio (laboratório de criação em narrativas visuais) começa na próxima semana - Fotoativa
Lab.Círio começa na próxima semana!
com Allan Maués, Cinthya Marques, Rodrigo José
e convidados Miguel Santa Brígida, Octavio Cardoso, Paes Loureiro e Patrick Pardini
desenvolvido por
| |
a.fotoativa@gmail.com
|
Frutuoso Guimarães, 615
|
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Cine Líbero Luxardo exibe o drama "Todos Os Dias", do diretor inglês Michael Winterbottom | Estreia dia 10 de setembro de 2014
"Todos Os Dias" - O longa foi rodado durante o período de cinco anos, e acompanha a vida de um casal durante os anos em que o homem esteve preso e a mulher precisou lidar com o cotidiano da casa e dos filhos.
Sessões Regulares
apresenta
TODOS OS DIAS
Título original: Everyday | Direção: Michael Winterbottom | Roteiro: Laurence Coriat, Michael Winterbottom | Gênero: Drama| Ano: 2012 | País: Reino Unido | Elenco: Shirley Henderson, John Simm, Shaun, Robert, Stephanie, Katrina Kirk | Produção:Melissa Parmenter | Música: Michael Nyman |Fotografia: Sean Bobbitt, James Clarke, Annemarie Lean-Vercoe, Simon Tindall, Marcel Zyskind | Montagem: Mags Arnold, Paul Monaghan | Estúdios: Revolution Films, Channel 4 Television Corporation | Distribuidora: Vitrine Filmes/ Esfera Filmes | Cor: Colorido | Duração: 106 min. | Classificação etária: 12 anos
Sinopse: Karen e Ian são pais de quatro crianças pequenas e se amam profundamente. Eles levam uma rotina pacífica nos subúrbios da Inglaterra, apesar das dificuldades financeiras. O relacionamento dos dois é abalado quando Ian é condenado a cinco anos de prisão por razões que Karen desconhece. Durante todos este tempo ela tenta levar a vida sozinha, cuidando das crianças, trabalhando, visitando o marido e sonhando com o dia em que ele finalmente voltará para casa.
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Datas e horários das sessões:
10* a 13/09 (quarta a sábado) - 19h
14/09 (domingo) - 17h e 19h
17 a 20/09 (quarta a sábado) - 19h
21/09 (domingo) - 17 h e 19h
Ingressos: R$ 8,00 (com meia entrada para estudantes)
* Projeto Plateia: Dia 10 de setembro (quarta-feira) - Entrada franca para estudantes na sessão de estreia do filme
Realização: Governo do Estado do Pará | Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
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Cine Líbero Luxardo
Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves | Av. Gentil Bittencourt, 650, Nazaré, Belém, Pará
Informações: (91) 32024321 | cinelibero@gmail. com
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
La Bienal de San Pablo: cuando el arte imagina otros mundos e o trabalho de nosso conterrâneo Eder Oliveira
[...] "Siete hombres jóvenes de raíz amazónica, pintados a tamaño gigantísimo por el brasileño Eder Oliveira, miran al espectador interrogándolo." (na dúvida, use o google tradutor)
[...] "Transgresión, trascendencia, traducción, tránsito, transexualidad, transición: aquí todo es trans porque los artistas y curadores proponen una transformación para inventar otro mundo, imaginar otras estructuras, otras formas de vida social. Al mirar las obras esto se nota: aquí, con este arte, en este espacio, las ideas se expanden más y más. Se trata de una bienal curada inteligentemente. La verdad, hay muy, muy pocas de estas."
Clique AQUI para ler na íntegra a matéria
sábado, 6 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
As rotas e marcas do nazismo em exposição no Centur
As rotas e marcas do nazismo em exposição no Centur
Fotografias de Michel Pinho contam as histórias de dor dos campos de concentração
Uma militância pessoal, de fazer com que a memória não seja esquecida, caracteriza o fotógrafo e historiador Michel Pinho. Agora, mais uma vez, ele vem, através de suas imagens trazer à tona um questionamento. A exposição individual “O patrimônio da dor” possui fotografias que navegam entre a estética do lugar e o registro desse patrimônio deixado pelos nazistas. A curadoria é de Ernani Chaves. A abertura da mostra será dia 09 de setembro de 2014, às 19h30min, na Galeria Theodoro Braga, no Centur. A entrada é franca.
Um recorte dessa série foi exibido na mostra convidada do 5º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Expondo sozinho, Michel quer falar de processos transnacionais, questionar como a construção visual do nazismo nos ajuda a compreender a dor que emana dos prédios, caminhos, banheiros e arames, muitos arames que lá e cá estão.
Viajante, o fotógrafo chegou a Auschwitz, um dos maiores palcos de tortura, humilhações e morte em escala mundial. O tema do nazismo já foi abordado de diversas maneiras e em diferentes mídias, mas, parado diante da história, Michel decidiu fazer a sua própria narrativa.
Nas palavras de Ernani Chaves, “como, de algum modo, dizer alguma coisa, expressar por meio de imagens o que parece ultrapassar qualquer imagem, qualquer forma de representação? Michel optou pela sobriedade. Por esse equilíbrio difícil entre o desejo de falar até que as palavras caiam num vazio sem volta e o silêncio impotente, como se nada mais pudesse ser feito, pudesse ser dito.”
O respeito está presente nos muitos momentos de silencio nas imagens, pequenas homenagens àqueles que sucumbiram ao mal e a barbárie nazista.
A exposição seguirá com visitação aberta ao público até o dia 30 de setembro, a programação terá, ainda, uma visita monitorada com o fotógrafo que será marcada para o final da mostra.
SOBRE O FOTÓGRAFO
Michel Pinho é formado em História pela UFPA. Começou a fotografar nas oficinas da Fotoativa. Participou do Salão Arte Pará como convidado, ganhou prêmio do Estado no Salão da Vida, foi contemplado pela Bolsa de Pesquisa e Criação Artística do IAP com o projeto Murografia. Suas obras estão nos acervos da Fundação Tancredo Neves em Belém e Foto-arte de Brasília. Entre 2006 e 2011, fez parte da diretoria da Associação Fotoativa como secretário executivo, vice presidente e presidente. Desenvolveu e coordenou jornadas fotográficas, cursos, criou editais de incentivos a áudio visuais e planejou e executou o projeto “Ver-te Belém Histórica”, projeto premiado pelo edital do Ministério da Cultura. Na sua gestão a Associação Fotoativa executou duas versões consecutivas do projeto Pontos de Cultura do governo federal, a convite do IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional. É mestrando em Arte e Cultura na UNAMA.
SERVIÇO
As rotas e marcas do nazismo em exposição no Centur
Abertura: 09 de setembro de 2014
Horário: 19h30min.
Local: Galeria Theodoro Braga, no CENTUR (subsolo)
Endereço: Av. Gentil Bittencourt, 650, subsolo – Nazaré
Visitação: até 30 de setembro de 2014
Entrada Franca
Contato para entrevista
Michel Pinho
9131-3469
Texto/Assessoria de Imprensa
Debb Cabral
9254-2347 | 8832-0485
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