quarta-feira, 30 de abril de 2014

Encerramento da exposição UrbanIDADEs,de Dula Lima e Pedro Bellesi

A Universidade da Amazônia convida para a programação de encerramento da exposição UrbanIDADEs,de Dula Lima e Pedro Bellesi,curadoria de Emanuel Franco,que será realizada no dia 05/05/14,às 19h,na Galeria de Arte "Graça Landeira".
Encontro com os artistas e o curador.
Organização: Núcleo Cultural/Galeria de Arte "Graça Landeira


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Exposição "Espontâneos" de Alexandre Dantas na Galeria Theodoro Braga

Espontâneos – Alexandre Dantas



“Haverá quem pergunte: por quê não usa uma máquina fotográfica, já que pretende retratar a realidade visual com tamanha precisão?”. A questão retórica é de um texto escrito para a exposição O Toque da Luz (2009), primeira individual de Alexandre Dantas nesta galeria. Passados cinco anos desde então, meio tempo em que o pintor  apresentou a mostra Outros Caminhos (2013) no Hall Benedito Monteiro – FCPTN, expondo as crises de transição em suas escolhas formais, a pergunta se fragmenta e transige às urgências expressivas do pintor, que passa do óleo para a acrílica por um fator pragmático: velocidade.

A mostra Espontâneos se apodera precisamente do conceito de velocidade, bastante caro à arte contemporânea, na extremidade oposta do realismo naturalista, que é seu ponto ótimo de partida, e também a barricada de suas colisões. São retratos de diversas personalidades – as chamadas celebridades, tão caras ao universo pop cristalizado pelas serigrafias de Warhol – algumas fornidas na própria seara paraense. Há também, em meio a diversas faces reconhecíveis, algumas anônimas, talvez figurando ali propositalmente no contrapé do jogo associativo. Os retratos explodem cores e texturas que aludem ao fauve e ao expressionismo, sem deixar de lado o charme pop.

A palavra espontâneo diz respeito a algo que acontece sem planos, naturalmente, sem uma motivação externa, vivendo de si mesmo, de seu próprio ethos, e também de seu pathos intrínseco. A escolha pela velocidade da pintura em acrílica reorganiza a pintura de Dantas na direção da franqueza do showbiz, e produz seus próprios instantâneos: as efemérides que, na pintura, tem a chance de concorrer a perenidade pictórica.



Renato Torres
Músico, poeta e arte-educador

Serviço: Exposição Espontâneos - Alexandre Dantas
Abertura: 29 de abril de 2014 - 19h
Exposição: de 30 de abril a 30 de maio de 2014
de segunda a sexta, das 9h às 19h

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FCPTN – Galeria Theodoro Braga
Av. Gentil Bittencourt, 650(subsolo) – Nazaré -  66035-340 Belém-Pa.  Tel. 3202-4313.
galeriatheodorobraga@gmail.com e gtb@fcptn.pa.gov.br.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

"O Orfanato" na Sessão Cult

Sessão Cult apresenta "O Orfanato", de Juan Antonio Bayona

O Orfanato



Título original: El Orfanato | Direção: Juan Antonio Bayona | Roteiro:  Sergio G. Sánchez | Gênero:  Horror/Drama | Ano: 2007 | País: Espanha/México | Elenco: Belén Rueda, Fernando Cayo, Roger Príncep, Mabel Rivera, Montserrat Carulla, Andrés Gertrúdix, Edgar Vivar, Óscar Casas e Georgina Avellaneda | Fotografia: Oscar Faura  | Trilha Sonora:  Fernando Velázquez | Produção: Guillermo Del Toro | Cor: Colorido | Duração: 110  min. | Classificação etária: 14 anos

Sinopse: Laura (Belén Rueda) retorna à casa onde fora criada e decide transformá-la em um orfanato. Problemas começam quando o filho de Laura começa a fazer amigos imaginários. A nova vizinhança desperta a imaginação de seu filho, que começa a se deixar levar por jogos de fantasias cada vez mais intensos. Estes jogos vão inquietando Laura até um ponto que chega a pensar que existe algo na casa que está ameaçando sua família. A escalada de estranhos acontecimentos farão com que ela busque a ajuda de parapsicólogos. 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

IAP e Mostra Curta Circuito exibem "Exilados do Vulcão", de Paula Gaitãn


A Mostra Permanente Curta Circuito, de Minas Gerais, apresenta em Belém o filme “Exilados do Vulcão”, de Paula Gaitãn. O longa será exibido no Cineclube Alexandrino Moreira, do Instituto de Artes do Pará (IAP), nesta quinta-feira (24), às 19h, com entrada franca.

A exibição é uma parceria do IAP com o projeto Curta Circuito, que, com quatro linhas conceituais de exibição, traz a Belém o “Eixo BR”, um espaço para a produção jovem e contemporânea do cinema brasileiro. Esta é quarta exibição da mostra na capital. A parceria com o IAP começou em novembro de 2013, com a exibição das linhas “Eixo BR” e “Clássicos BR” com os filmes “Bróder”, de Jeferson De, e “Tostão – A Fera de Ouro”, de Paulo Laender e Ricardo Gomes Leite. Este ano, a primeira a mostra voltou em março, com o filme “Periscópio”, de Kiko Goifman.

“Exilados do Vulcão” conta a história de uma mulher que conseguiu salvar do incêndio uma pilha de fotografias e um diário com frases escritas à mão. Estas palavras e rostos são os únicos rastros deixados pelo homem que ela um dia conheceu e amou. Cruzando montanhas e estradas, ela tenta refazer os passos dele. Os lugares que ela visita carregam pessoas, gestos, lembranças e histórias que, pouco a pouco, se tornam parte de sua vida. O filme foi lançado em 2013 e não é recomendado para menores de 16 anos.


A artista plástica, fotógrafa, poeta e cineasta Paula Gaitán nasceu em Paris, em 1954. Graduada em artes visuais e filosofia pela Universidade de Los Andes (Bogotá), mudou-se para o Brasil em 1977. No ano seguinte, trabalhou com Glauber Rocha, assinando a direção de arte do filme “A Idade da Terra”. Ensinou cinema experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Dirigiu documentários e videoarte. Como artista plástica, expôs no Malba, em Buenos Aires. “Exilados do Vulcão”, baseado no romance “Sobre a Neblina”, de Christiane Tassis, recebeu o Candango de melhor filme no Festival de Brasília de 2013.

Serviço
Mostra Permanente Curta Circuito exibe “Exilados do Vulcão”. 
Quinta-feira (24), às 19h, no Teatrinho do IAP. 
Entrada franca.
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Equipe Ascom - IAP
Telefones: 4006-2918
E-mail: iapcomunicacao@gmail.com 
Site: www.iap.pa.gov.br
Twitter: @iap_pa

"O Renascimento do Parto" em exibição no Cine Líbero

CINE LÍBERO LUXARDO EXIBE DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO "O RENASCIMENTO DO PARTO", COM ENTRADA FRANCA

Sessões Regulares



O RENASCIMENTO DO PARTO
Título original: O Renascimento do Parto | Direção: Érica de Paula e Eduardo Chauvet | Roteiro: Érica de Paula | Gênero: Documentário | Ano: 2013 |  País:  Brasil | Elenco: Márcio Garcia, Andrea Santa Rosa, Michel Odent | Fotografia:  Rafael Morbeck | Trilha sonora: Charles Torres, Marcello Dalla | Produção: Érica de Paula | Cor: Colorido | Duração: 90 min. |  Classificação etária: 10 anos

Sinopse:  A realidade médica e obstétrica mundial encontra-se em grave condição não por aspectos de infra-estrutura, mas devido a questões éticas e de coerência. De fato, o número de cesarianas e partos com intervenções traumáticas é alto demais para o nível recomendado. Alguns especialistas relatam suas experiências e questionam a opção médica dominante na hora do parto, além de outros elementos científicos que envolvem o futuro do homem.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Octávio Cardoso por Ernani Chaves





Na vazante, as varas fincadas, em geral pelo próprio pescador, varas que ele mesmo fez, aparecem quase inteiras. É o curral. No Marajó, uma palavra comum, num universo, no qual animais e peixes são o alimento principal. O curral diz muito de uma cultura de águas, como é a da grande ilha na foz do Amazonas. Uma cultura que ainda é, em grande parte, da partilha, do gesto comunitário da divisão, da palavra empenhada, do aprendizado de um ofício, de uma ocupação, de um trabalho baseado na confiança que se estabelece entre um mestre e um discípulo. O mestre, no caso, conhece cada estrela no céu, cada movimento da maré, cada cardume em aproximação. Não só isso: ele também conduz sua embarcação, que pode ser uma pequena canoa ou um barquinho maior. Assim sendo, o trabalho do pescador não é só manual, como pensamos. Implica também numa sensibilidade para o movimento da maré, para a direção do vento, para o sabor da água, um conhecimento aprendido com a natureza. O curral é construído, sem dúvida, para dominar a natureza, para fazê-la curvar-se aos imperativos de nossa sobrevivência. Mas, este domínio é ainda o resultado de uma conversa, de um diálogo, de uma espécie de compadrio, de pacto, por meio do qual, ambos, homem e natureza, podem ainda conviver juntos. 

Na imagem de Octavio Cardoso, da série “Silêncio”, podemos acompanhar essa relação entre homem e natureza no universo da pesca em quatro planos, atravessados por nuances de azul. No primeiro, a vazante; não é qualquer água, mas a da vazante, que deixa à mostra a lama, as pedras e o que ainda existe de vegetação. Neste primeiro plano, o domínio da água, de uma corrente intensa e forte, que leva na direção da baía, para longe da margem, o que constitui o perigo da vazante. No segundo, um sinal de vida vegetal, como se fosse um conjunto de braços em súplica, dirigidos ao céu, vida que teima em aprofundar suas raízes na lama. No terceiro, avançando para o rio, para a baia, em direção às águas fundas, o curral, na sua formação mais clássica, o corredor que, ao final, se abre numa espécie de retângulo –prisão, no qual as varas fincadas são hermeticamente atadas umas às outras, para impedir qualquer fuga. O quarto, ao fundo, a fímbria da mata, mancha verde, nas diversas tonalidades de verde (quisera eu poder relembrar aqui todas as nuances do verde, que Benedito Monteiro recriou em seu Verde vagomundo).

Mas, talvez, o curral, o terceiro plano, seja aquilo que Barthes chamou de “punctum”, encontro de vida e morte, de florescência e desvanecimento. Como o azul que acompanha essa imagem e essa série. Azul que não é nada celestial, nada consolador, nada metafísico, nada idealizador. Azul que Octavio diz atravessado por um silêncio. Advertência que, entretanto, não pode nos impedir de ouvir o ruído das mãos rudes, cheias de calos, daquele que ali fincou essas varas e que depois voltará, para daí retirar o pão. Do ruído de seus pés, sujos de lama, entrando na água, à frente de seus ajudantes, daqueles que um dia deverão recriar seu ofício. À frente, altivo, como sabem ser os caboclos marajoaras. A ausência da figura humana nesta imagem é menos a constatação da ausência, do que o indício, alegórico, das vidas humanas que estão em jogo nela.




Por Ernani Chaves: Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor da Faculdade de Filosofia e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará, Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Colaborador no Programa de Pós-Graduação em Psicologia, ambos na UFPA.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Pinhole ao cubo - processos, potências e possibilidades direciona o Pinhole Day Belém 2014

Um... Dois.. Três... Quanto tempo cabe em um segundo? Quantas imagens podem passar por uma caixa de fósforo? Quais processos comportam a construção de uma fotografia artesanal? Quais potências abrangem? Inúmeras possibilidades se desenham entorno da fotografia pinholePinhole ao cubo - processos, potências e possibilidades dá os contornos ao próximo Pinhole Day Belém que, a partir do dia 15 de abril, oferece uma série de oficinas e encerra com uma grande Jornada fotográfica no dia 27 de abril. Em uma co-realização com o Instituto de Artes do Pará, o evento conta ainda com o apoio do Fórum Landi que também vai sediar parte da programação. Confira atividades, horários, locais e instrutores ao final.




Em 2001, com o propósito de celebrar mundialmente a arte da fotografia pinhole, é criado Worldwide Pinhole Photography Day (WWPD), em uma movida internacional. Em sintonia com a iniciativa, no ano seguinte, a Associação Fotoativa lança o projeto Pinhole Day Belém, a fim de difundir junto ao público da região o conhecimento e a prática dessa modalidade de fotografia artesanal que não requer o uso de aparelhos tradicionais e lentes, apenas uma caixa escura e um furinho de alfinete. Uma boa proposição para tempos tecnológicos.

Sobre a relação do projeto entorno da fotografia artesanal com as pessoas e a cidade de Belém como um todo, Cinthya Marques, umas das organizadoras do evento desde 2012, comenta que o “Pinhole Day Belém é um evento que reúne fotógrafos profissionais, amadores, artistas e pessoas interessadas em fotografia” e que “fomenta a prática da fotografia pinhole de forma democrática, comunitária e participativa, em que todos se encontram em constante processo de aprendizagem.” De acordo com a fotógrafa, o evento colocou Belém no circuito internacional do dia mundial da fotografia pinhole e hoje faz parte do calendário da cidade.

Este ano, o projeto Pinhole Day Belém dá início às comemorações dos 30 anos da Associação Fotoativa, uma entidade de utilidade pública municipal e estadual desde 2005, que ao longo de sua história vem atuando e transformando continuamente o cenário cultural da cidade. Utiliza a fotografia para além de sua realização técnica, estendendo-a às possibilidades que por ela transitam no processo de formação humana, no enriquecimento da educação e na potencialidade agregadora de pessoas e motivações.

Carregado do espírito agregador das treze ininterruptas edições, a Jornada Pinhole Day Belém reúne cerca 50 fotoativistas que atuam como oficineiros, produtores culturais, arteducadores e artistas, além de ter 20 voluntários, a quem é oferecido formação nas áreas da educação, produção cultural e linguagem fotográfica. O projeto é realizado de forma colaborativa, com a formação de novos agentes culturais e a difusão da fotografia paraense. Para garantir os materiais e a logística necessária, as 06 oficinas de iniciação à fotografia custam entre R$20 a R$50 reais, com todo o material incluso - filmes, revelação, papéis fotográficos e demais materiais necessários.


Oficinas

Mini pinhole com Moisés Araújo. 15 e 16 de abril - 9h às 12h. R$30 / IAP
Iniciação à fotografia pinhole com mini-câmeras construídas em processo artesanal.

Pinhole gigante com Miguel Chikaoka. 15 de abril - 19h às 22h e 22, 23, 24 e 26 de abril – tempo integral. R$40 / IAP - locação externa
Montagem de uma câmera pinhole gigante em um lugar ampliado com laboratório estruturado dentro da própria câmera.

Pinlux com Joyce Nabiça. 16, 17 e 25 de abril – 09h às 12h. R$50 / Fórum Landi
Construção de câmera artesanal com caixas de fósforos e filmes 35mm.

Pinhole formato livre com Miguel Chikaoka. 22, 23 e 24 de abril – 19h às 22h. R$40 / IAP
Construção de câmeras pinhole aproveitando criativamente embalagens e materiais de escolha dos participantes.

Pinhole digital com Miguel Chikaoka. 25 de abril – 19h às 22h. R$30 / IAP
Integração da fotografia pinhole à fotografia digital.

Câmera obscura formato livre com Allan Maués e Débora Flor. 24 e 25 de abril – 09h às 12h. R$20 / IAP
Interação com o fenômeno físico da luz, origem do mundo das imagens.

13ª Jornada Pinhole Day Belém. 27 de abril - 08h às 18h. R$10 / IAP e Fórum Landi
Fotógrafo ou não, qualquer interessado pode se integrar ao grande grupo e produzir suas imagens com câmeras artesanais.

As inscrições podem ser feitas diretamente na sede temporária da Associação Fotoativa (Rua Frutuoso Guimarães, 615 – Campina) ou através do site http://fotoativa.org.br.
Maiores informações:
Horário de funcionamento
Segunda à sexta 14h às 20h
Sábado 09h às 13h

Com informações do Núcleo de Comunicação e Difusão da Associação Fotoativa.
      

Diametral - Projeto Brasil/Japão




O Novasmedias entrou em parceria num projeto independente e colaborativo entre Brasil/Japão. A princípio, divulgaremos o andamento do processo aqui no blog, já que se trata de uma conexão a longo prazo entre duas localidades (Belo Horizonte e algumas cidades do Japão). 
O projeto tem a frente Bruno Duque (BH) e em um primeiro momento, Shunsuke Nakamura (Japão). 

Como funciona o projeto?   

Diametral é um trabalho de arte relacional que usa de tecno- logia para criar contato entre pessoas que se localizam dia- metralmente opostas no globo terrestre.
Funciona como “um portal” que se abre durante a aurora e a alvorada e gera telepresença de brasileiros no Japão e de japoneses no Brasil.

O trabalho funciona basicamente em dois eixos:

. Encontro - As pessoas mais distantes do mundo se encontram. São surpreendidas por olhares curiosos, se notam, interagem e logo se separam.


. Sol - O dia e a noite ditam nossos rumos, ritmos, trabalhos, e lazeres. O sol é a maior de todas as fontes de energia e ofusca o poder de nossa vã tecnologia.
Diametral acontece através de eventos onde pessoas dos lados opostos do mundo, vão a locais públicos, filmam e projetam o video gravado do outro lado em tempo real criando uma plataforma de comunicação.






Diametral is a relational arte project which uses of technologie to create the contact between people there are opposed in the globe.


It works as a “gate” which opens during the sunrise and sunset and generates telepresence of brazilians in japan and of japaneses in Brazil.

Diametral works in two axis:

. Encounter - The most distant people in the planet meet. They are surpreended by curious looks, they notice each other, they interact with each other and than they are separed


. Sun - The day and the night comands our ways, our rithm, our jobs and our pleasures. The sun is the greatest of all sources of energy and it ofuscates our technology


Diametral happens trough events where people in the opposite sides of the world go to public spaces, film and project the video filmed in the other side in real time, creating a comunitaion platform.


Primeiro contato, primeira alvorada no Japão.


Primeira alvorada no Japão.

first sunrise in Japan

日本で最初の日の出


【the first contact】(心の声) Bruno (Belo Horizonte) e Shunsuke Nakamura (Japão)
やべーよ。ブラジル人からメッセージきた。全然知らない人だけど、どーしよ。よく分からないけど、面白そうだからやってみよう。何て返事すればいんだろうグーグルで翻訳しよう。えーっと、面白うそうは、、、seems to be interesting。やってみたいは、、、would like to do。朝日と夕日を繋げるなんてなんてロマンチックなんだ!えいっ、ポチ。
あーでも、英語わかんねーのにどーしよ。ビデオチャットとかある。やばい。ピンチ。あ、アメリカに留学してる友達いるから、その子に翻訳を頼んでみよう。きっと協力してくれるはず。秘書に任命しよう。こーやってちょっとずつ仲間を集めていけば何とかなるはず。つーか、このブラジル人は何者なんだろう??
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