quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"A Harpa da Birmânia" no Cine Libero



"A Harpa da Birmânia", de Kon Ichikawa, em única exibição na Sessão Cult, no Cine Líbero Luxardo

O Cine Líbero Luxardo apresenta, em parceria com a ACCPA (Associação de Críticos de Cinema do Pará), o longa "A Harpa da Birmânia", de Kon Ichikawa, na Sessão Cult neste próximo sábado, dia 2 de janeiro, às 16 h, com entrada franca.

Confira abaixo informações técnicas do filme, sinopse, data e horário de exibição no Cine Líbero Luxardo.


A HARPA DA BIRMÂNIA
Título original: Biruma no Tategoto | Direção: Kon Ichikawa | Gênero: Drama | País/Ano: Japão / 1956 | Elenco: Rentarô Mikuni, Shôji Yasui, Jun Hamamura |Duração:116 min. | Cor: Preto e branco | Classificação etária: 
Sinopse: Após a Segunda Guerra Mundial, alguns japoneses não acreditaram que o país deles a perdeu e continuaram a lutar mesmo depois do cessar-fogo. Assim, uma tropa, liderada por um capitão apaixonado por música, e que ensinou seus comandados a cantar, entrega as armas para os ingleses já quase na fronteira com a Tailândia depois de terem notícias do fim da guerra. A um dos soldados, o harpista, é delegado uma tarefa inglória: subir até uma montanha nas redondezas e convencer os demais soldados a abandonarem os postos e se entregarem.

Serviço:
Sessão Cult: "A Harpa da Birmânia, de Kon Ichikawa 
Cine Líbero Luxardo

Sábado, 02/02/13, às 16h

Entrada franca

Após o filme, debate com a participação de críticos da Accpa

Realização: Governo do Pará e Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Apoio: Accpa Associação de Críticos

Cine Líbero Luxardo
Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Av. Gentil Bittencourt, 650, Nazaré, Belém, Pará

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ÓPERA: O BONZÃO BONITÃO



Pré-estréia do documentário ÓPERA: O BONZÃO BONITÃO 

Dia 02/fev (sábado) as 19h no Cine Opera, entrada franca.


ÓPERA: O BONZÃO BONITÃO
Documentário de Victor de La Rocque sobre um cinema e sua história de obstinação, numa resistência que busca no sexo a sua sobrevivência e permanência no centro da cidade de Belém. Exibindo um cinema que transborda a ficção explícita de seus filmes para a realidade da sala de projeção, onde as pessoas que ali frequentam, ao colocarem seus pés de maneira rápida e furtiva no interior do cinema, compartilham de um estado de anonimato quase que total, pelo escuro da sala, pela possibilidade da liberdade de seu sexo, onde este sexo não o define como identidade, mas extrapola desejos até então reprimidos pela a vida que segue fora daquele ambiente. Ao adentrarmos no Ópera, deixamos de ser nomes próprios, para nos tornarmos apenas em espectadores quaisquer, atuando num filme como coadjuvante de um coro regido pelo amor e a promiscuidade, num gozo que chega no limite da perversidade, da "putaria suja".
Uma produção TORÓ, FAZEMOS DE TUDO.



FICHA TÉCNICA
Direção: Victor de La Rocque
Direção de fotografia e câmera: Luciana Magno
Consultoria: Oriana Bitar
Roteiro: Oriana Bitar, Luciana Magno e Victor de La Rocque
Desenho de Luz: Patricia Gondim
Som: Jack Nilson
Maquinista, técnico de luz e som: Miguel Conte
Edição: Luciana Magno
Montagem: Diego Cordero, Luciana Magno e Victor de La Rocque

Patrocínio: 
Governo do Estado do Pará através da bolsa de experimentação artística do Instituto de Artes do Pará

Apoio: Maralux, Eti Mariqueti, Bar Meu Garoto

II Salão Xumucuís de Arte Digital: @mazônia artemídia


@mazônia artemídia” é o tema do II Salão Xumucuís de Arte Digital, projeto pioneiro no estado do Pará no fomento e difusão da arte em sua interface tecnológica, contemplado com o edital “Conexão Artes Visuais/Minc/Funarte/Petrobras 2013”, para a realização desta segunda edição. O Salão foi um dos 20 projetos selecionados entre mais de 800 inscritos em todo país. O Salão Xumucuís de Arte Digital foi idealizado e tem curadoria de Ramiro Quaresma e Coordenação Geral de Deyse Marinho.

Realizado de forma independente e com equipe técnica local, o I Salão Xumucuís de Arte Digital, realizado em 2011 no Espaço Cultural Casa das onze Janelas com patrocínio do Instituto Oi Futuro, foi uma plataforma poética para a fruição da arte em sua mais contemporânea manifestação, a digital, incentivando e exibindo trabalhos de artistas de todas as regiões do Brasil com um público de mais de 3000 visitantes sendo a primeira mostra específica de arte digital no Pará.



SERVIÇO
II Salão Xumucuís de Arte Digital: @mazônia artemídia
Inscrições: 25/01 a 25/02/2013
Informações: (91) 3348 6426 / 8239 2476 / xumucuís@gmail.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cursos de Desenho, Fotografia Digital, Mangá, Introdução a Arte no CCBEU


CCBEU das Artes - www.ccbeu.com.br 

Sala de Arte
Cursos de Desenho, Fotografia Digital, Mangá, Introdução a Arte e outros.



DESENHO
Publico alvo: de 08 a 11 anos
Horário: Sextas-feiras de 14h às 16h
Objetivo: Oferecer embasamento teórico do desenho associado à história da arte ao longo do tempo. Trabalhar diversas técnicas do desenho como grafite, carvão, lápis de cor, pastel, etc. Capacitar o aluno no desenho de observação, desenho de criação e de memória.


MANGá
Público alvo: A partir de 12 anos
Horário: Quarta-Feira de 14h às 16h
Objetivo: Abordar todas as áreas que envolvem a criação de histórias e ilustrações no estilo dos quadrinhos japoneses.
No programa, aulas de desenho da figura humana para mangás, desenhos de rostos, mãos e cabelos. Técnicas de luz sombra, perspectiva e composição.
Armaduras, roupas e acessórios e MECHAS (Robôs, equipamentos Hi-Tech, como caças, androides, carros e armas futuristas).


OFICINA DE FOTOGRAFIA DIGITAL BáSICO 1
Público alvo: a partir de 14 anos
Horário: Sextas-feiras de 18h30 às 21h
Objetivo: Conhecer as operações básicas de uma câmera digital;
Aprender a composição fotográfica com iluminação natural ou flash interno;
Saber ajustar o modo de programação correto para cada tema fotográfico;


INTRODUçãO A ARTE
Público alvo: Até 11 anos
Horário: Quintas-feiras de 9h às 11h e de 14h às 16h
Objetivo: Estimular a criatividade através de atividades lúdicas que envolvam a pintura acrílica s/ tela, guache s/ papel, recorte e colagem, modelagem em argila e técnicas diversas.


DESENHO DE MODA I e II
Público Alvo: A partir de 16 anos
Horários: Módulo I - 2 e 4ª de 19h às 21h
Módulo II - 3ª e 5ª de 19h às 21h
Objetivo: O curso é voltado para estudantes de moda, artes, figurino e interessados em ampliar seus conhecimentos e aprender a desenhar, vestir croquis e registrar suas ideias através do desenho.


TEATRO COM BONECOS
Público Alvo: A partir de 14 anos
Horário: 3ª feiras - 16h às 18h
Objetivo: A oficina visa um exercício de construção de um pequeno espetáculo de Teatro com Bonecos. Haverá a elaboração de uma dramaturgia/tema condutora da criação e confecção de bonecos. A oficina buscará sensibilizar para a utilização do boneco como elemento cênico.


OFICINA DE MáSCARAS
Público Alvo: A partir de 12 anos
Horário: 5ª feiras - 16h às 18h
Objetivo: Com base na manipulação de materiais diversos, o estudante desenvolverá habilidades na produção de máscaras a partir de refugos, papeis reutilizáveis, etc.
Empregando diversas técnicas: Papel Machê, Papel colê, papel isopochê e pintura de máscaras. Sendo capaz de produzir máscaras e outros objetos


Informações:
Travessa Padre Eutíquio, 1309
Fone: 3221-6116
artes@ccbeu.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cine Líbero apresenta "Conspiração do Silêncio" marcando a volta da Sessão Cult 2013


"Conspiração do Silêncio" marca a volta da Sessão Cult 2013 no Cine Líbero Luxardo


A Sessão Cult retorna à grade regular de programação do Cine Líbero Luxardo, em parceria com a ACCPA (Associação de Crítcos de Cinema do Pará), e apresenta o clássico “Conspiração do Silêncio” (1955), de John Sturges, no próximo sábado, dia 26 de janeiro de 2013, às 16 h, com entrada franca. Após a sessão será realizado debate com participação de críticos da ACCPA.


Sinopse: Um desconhecido (Tracy) chega a uma pequena cidade dos Estados Unidos que possui um passado terrível que a população pretende manter em segredo, por meios violentos, se necessário. O filme foi indicado ao "Oscar" de melhor diretor e ator. Este pouco conhecido filme de John Sturges ("Sete Homens e um Destino") é competente ao dosar drama, policial e suspense, numa história que prende a atenção, e conta com um elenco de primeira. A curta duração (menos de uma hora e meia) casa perfeitamente com o tamanho da cidade, deixando concisa a história, que se passa num único dia. 


Sobre John Sturges (1910-1992)
No início dos anos 1930, John Sturges entrou para a RKO como decorador e pós-produtor de vários filmes, passando a assistente de David O. Selznick. É mobilizado durante a II Guerra Mundial, trabalhando nos serviços cinematográficos do exército. No final da guerra, passa a trabalhar como assistente de realização na Columbia, onde dirige as suas primeiras obras, em 1948. “Escape from Fort Bravo”, em 1953, é o seu primeiro grande sucesso, mantendo-se, daí em diante, muito próximo do western, gênero no qual realizou algumas obras memoráveis, como “Bad Day at Black Rock”, “Gunfight at the O.K. Corral”, “The Law and Jack Wade”, “Last Train From Gun Hill” ou “The Magnificent Seven. Foi indicado ao Oscar apenas uma vez, como Melhor Realizador, por "Bad Day at Black Rock" (1955). Atribuíram-lhe o “Golden Boot Award” em 1992 pela sua contribuição para a história do Western no cinema.



SERVIÇO: 

Sessão Cult apresenta:

Conspiração do Silêncio
Título original: Bad Day At Black Rock | Direção: John Sturges | Roteiro: Millard Kaufman | Ano: 1955 |  País: Estados Unidos | Elenco: Spencer Tracy, Robert Ryan, Anne Francis, Dean Jagger, Walter Brennan, John Ericson, Ernest Borgnine, Lee Marvin| Duração: 80 min. |  Classificação etária: 12 anos

Sábado, dia 26/01/2013, às 16h
Entrada franca
Após o filme, debate com a participação do público e críticos da ACCPA

Cine Líbero Luxardo
Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Av. Gentil Bittencourt, 650, Nazaré, Belém, Pará

Realização: Governo do Estado do Pará | Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Parceria: Accpa (Associação de Críticos de Cinema do Pará)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sessão Maldita apresenta “Milano Calibro 9” no Cine Líbero


“Milano Calibro 9”, do diretor italiano Fernando Di Leo, marca o Retorno da Sessão Maldita no Cine Líbero Luxardo com curadoria da APJCC

25/01/13 às 21h...
Após um breve período longe das telas do Cine Líbero Luxardo, a Sessão Maldita retorna à sala com curadoria da APJCC (associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema). Para marcar essa retomada será exibido no dia 25, sexta-feira, às 21 h, “Milano Calibro 9”, longa do diretor italiano Fernando Di Leo, produzido em 1972. A Maldita acontecerá com uma única sessão mensal, sempre na última sexta-feira do mês, a partir das 21h, com entrada franca.
Confira abaixo texto de Aerton Martins, membro da APJCC, acerca da volta da Sessão Maldita, do filme “Milano Calibro 9” e do cineasta Fernando Di Leo.

Sobre a Sessão Maldita
Não existe pior maldição para um artista do que a invisibilidade de sua obra. Seja um rabiscado em um quadro, uma música barulhenta ou um filme que desafia o mercado - produtos que extrapolam a linha do normal e que peitam o gosto vigente. É esse abandono, aparente descaso, que a Sessão Maldita, procura combater. E o faz trazendo soldados munidos de talento de sobra, mas que, geralmente, não conseguem exibir suas armas, seja por um autoritarismo invisível ou pela costumeira falta de amor, ausência de boa vontade.
O projeto nasceu em meados dos anos 60 no eixo sul-sudeste do Brasil e sempre levou o público a (re)fazer um caminho, a fim de desbravar e tatear novos territórios, com filmes transgressores, invisíveis, independentemente do gênero e da nacionalidade.

Homenagens ao cineclubismo nacional
A sessão inaugural também será uma homenagem a dois grandes cineclubistas. Ao Carlos Reichenbach, o primeiro homem a defender os “invisíveis” em sua sessão do COMORODO, em São Paulo, e que faleceu no começo deste ano. E a um homem que sacudiu com grande amor, por muitos anos, os espaços de Belém e que retomou o projeto Sessão Maldita no inicio de 2007, no Cine Líbero Luxardo do Centur, o cineclubista e crítico de cinema Adolfo Gomes, hoje residente na Bahia.
Sobre o cineasta Fernando Di Leo e “Milano Calibro 9”
Chamado certa vez pelo autor de “Pulp Fiction”, Quentin Tarantino, de o “Samuel Fuller italiano com um coice interminável”, Fernando Di Leo ainda é um cineasta invisível. Na terra de Sergio Leone, Federico Fellini, Luchino Visconti e outros grandes que obtiveram sua escada para a glória e reconhecimento, Di Leo saboreia o descaso por parte da cinefilia e tal abandono talvez encontre uma justificativa; a ausência de suas obras, seja nas salas comerciais, cineclubes ou nos tão propalados espaços alternativos. Se o ecrã, a tela, a sala escura, é o salão ritualístico da sétima-arte, a via que fornece alento aos amantes do cinema, por que não dar a um cineasta a oportunidade de absorvê-lo como o menu pede? Eis que a mãe dos subjugados, apedrejados, rejeitados, oferece seu colo novamente para acalentar uma obra inquieta, selvagem e importante na carreira do diretor italiano: “Milano Calibro 9”. A obra dará inicio ao retorno regular da Sessão Maldita em 2013, no Cine Líbero Luxardo do Centur, espaço que já exibiu nomes importantes para o cinema, como Lucio Fulci, Samuel Fuller, Jean-Luc Godard e Dario Argento
Di Leo oferece, em “Milano Calibro 9”, um banquete onde a cartilha dos filmes policiais é a tônica. Em Milão, um homem, uma equipe e a maleta de dinheiro. As reviravoltas são abraçadas por uma câmera nervosa: Di Leo é a ação pregada na tela, a violência perturbadora da música entrecortada por uma operação animalesca e vagabunda dos atores. Di Leo é o soco despudorado que sobrevoa Peckinpah, é o corte seco que calçou Godard em seus primórdios, é a ponte cínica que une Samuel Fuller e Don Siegel, é um cineasta voraz e com sede pela imagem e suas possibilidades. Quentin Tarantino certa vez admitiu; “se eu não tivesse visto a loucura que é ‘Milano Calibro 9’ talvez eu não estivesse por aqui”.

Aerton Martins (APJCC- Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema)

SERVIÇO:


Sessão Maldita no Cine Líbero Luxardo
Milano Calibro 9
(Dir.: Fernando Di Leo, Ano: 1972, País: Itália, Duração: 100 min., Classificação etária: 18 anos)


Sexta-feira, dia 25 de janeiro de 2013, às 21 h
Entrada franca
Realização: Governo do Estado do Pará | Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Curadoria: APJCC- Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema

Cine Líbero Luxardo
Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Av. Gentil Bittencourt, 650, Nazaré, Belém, Pará

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Alguns Comentários!? Sobre o Oscar



A coluna do Novasmedias!? irá tratar de um tema que, geralmente, deixa todos na expectativa: o Oscar, premiação americana de cinema a qual possui o maior apelo publicitário da atualidade.
Para muitos que me perguntam sobre a importância da premiação, procuro sempre lembrar que o que está em jogo é menos a condição artística em si, e mais um lobby americano, estratégia de vender, criar especulação, gerar um saldo mais positivo para os enormes orçamentos investidos em uma indústria irregular. Não é de assustar, por exemplo, que nos últimos anos observemos tantas lacunas.
E como estamos em 2013, a proposta para a coluna do Novasmedias!? é a de comentar, rapidamente, alguns dos candidatos ao Oscar, candidatos os quais já passaram (ou estão) nos cinemas locais.




1) Argo: o longa-metragem de Ben Affleck se concentra no resgate de seis diplomatas americanos, presos em uma capital em ebulição com a chegada ao poder do aiatolá Khomeini, e se volta, sem buscar maiores justificativas políticas, para um trabalho estético e cheio de sequências bem dirigidas (a trilha sonora cool, a fotografia vintage, boas interpretações, certa tensão no decurso são constituintes).
Como o filme é baseado em fatos reais, ele também tem aquele final redentor, cheio de aplausos e fotografias dos próprios envolvidos no caso (algo que já não é mais necessário, convenhamos).



2) A Vida de Pi: uma coisa é fato, o novo filme do Ang Lee tem ganhado uma série de elogios de gregos e troianos. A direção de arte é super legal, o efeito 3D cai que é uma maravilha e o roteiro, no início, parece ser interessante, espirituoso. Porém, A Vida de Pi vai para uma alegoria católica, meio new age, de maneira que a lógica inicial desaparece e dá lugar a uma jornada cheia de lições de moral.
A fábula construída pelo filme traz uma necessidade de explicar, tin tin por tin tin, os signos. Não sou muito afeito a esse tipo de direção.



3) Moonrise Kingdom: um contraponto aos títulos anteriores. Sou até suspeito para falar dos filmes do Wes Anderson, pois o acompanho sempre. Sua mais nova obra é outra incursão na sua narrativa americana e autoral.
A trilha sonora é delicada, a direção de arte também (algo que me traz à mente o trabalho da fotógrafa Loretta Lux). A presença de Jason Schwartzman é muito positiva, ao passo que crianças engraçadíssimas – Jared Gilman e Kara Hayward, principalmente – constroem um andamento carismático e poético.
Wes Anderson tem um certo lirismo que eu gosto de ver. Sua obra não tenta ficar em cima do muro, sem demonstrar uma opinião crítica sobre a vida.

John Fletcher