quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

8 dicas para dias, leituras, estudos ou o que você quizer

Chegou até mim essa semana MUITA coisa que merece ser espalhada. Então para tentar dar conta de tudo vai novamente um post em forma de combo de informações interessantes que podem se transformar, de acordo com o seu interesse, em conhecimento e (re)conhecimento da nossa "realidade"/ vida.


1º - A Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, disponibilizou muitos dos títulos da biblioteca pessoal de Fernando Pessoa em formato PDF. Livros que fizeram parte da vida de Pessoa - e que possuem anotações, grifos, poesias, comentários - agora estão ao acesso de todos que tiverem um ponto de internet. O site pode ser lido em português ou inglês, mas os títulos não necessariamente, pois trata-se da Biblioteca Pessoal de Fernando Pessoa.
Mais informações: Casa Fernando Pessoa


2º - Um novo espaço PÚBLICO destinado a arte será inaugurado nessa sexta (02.mar.2012) a partir das 16h. Ele chama-se Espaço Cultural Conselheira Eva Andersen Pinheiro e pertence ao Ministério Público de Contas do Estado, que convida e apresenta a primeira exposição individual de Irene Almeida com curadoria de Mariano Klautau Filho. Transitório, nome da exposição, segundo o curador trás ao público “fotografias que revelam não só as transições entre filme e digital, entre cor e P&B, entre internos e externos, mas sobretudo o desejo de uma cidade imaginada.”.
Mais informações: Deborah Cabral - debbrabelo@gmail.com | 8832-0485 / Irene Almeida - irene.imagem@gmail.com | 9136-6479
Exposição "Transitório" de Irene Almeida

Foto: Irene Almeida

Foto: Irene Almeida
3º - Entre os dias 05 e 08.mar.2012 a UFPA estará promovendo uma programação que mescla Cinema, Debates e Livros em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A programação acontecerá no auditório do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) e é gratuita.
Mais informações: Mulheres Amazônidas


4º - Trata-se da programação - (até onde eu entendi) aberta ao público, mas focada nos calouros e estudantes da FAV - da Semana do Calouros de Artes Visuais da UFPA que acontecerá na própria FAV entre os dias 02 e 09.mar.2012 no Ateliê de Artes. Dentro da programação estão mini-oficinas, mesas redondas, palestras, comunicações de pesquisa e mostra de filmes.
Mais informações: CAAV


5º - Nesse domingo estará acontecendo um ato público/cultural na Praça da República a parti das 10h em prol da criação do Sistema Municipal de Cultura de Belém. "O objetivo da criação do Sistema Municipal de Cultura como componente do Sistema Nacional de Cultura é o estabelecimento de princípios e diretrizes comuns, a divisão de atribuições e responsabilidades, a estruturação de um esquema de repasse de recursos e a criação de instâncias de controle social que assegurem maior efetividade e continuidade das políticas públicas." Todos os produtores da cidade devem estar atentos a essa movimentação que é interesse de todos para um futuro muio próximo. É um exercício não só de cidadania, mas de caminhada inevitável rumo a sobrevivência.
Mais informações: Fórum Municipal de Cultura


6º - Uma novidade para os "fotógrafos, artistas, entusiastas e o público amante da fotografia". Em novembro do ano passado foi lançado o Wikifoto Brasil. Um site wiki que se propõe a escrever e disponibilizar de forma colaborativa a História, as Características e os Mecanismos de difusão da Fotografia Brasileira. Fica o convite a colaborar ou a apenas olhar.
Mais Informações: Wikifoto Brasil


7º - Um momento quase classificados =} Nossa colega Fatinha Silva me enviou um email solicitando a seguinte divulgação: "Fotógrafo que tenha projeto aprovado na Lei Tó Teixeira. Manter contato comigo Fatinha Silva (9116-4988/8893-7650). aguardando retorno, abraços, Fatinha".


8º - São duas dicas de leitura. Uma sobre "as 20 mais belas livrarias do mundo" e outra sobre "labs e o futuro". Seguem os respectivos links: Flavorwire e Archivo.


Abç

Mesa Redonda: Artistas e Coletivos: Caminhos da Invenção, hoje, 19h no MAS


Olá,

Convidamos para mesa redonda Artistas e Coletivos: caminhos da invenção, com Armando Sobral, Elaine Arruda e Veronique da programação Coletiva Coletivos que acontecerá hoje dia 29 de fevereiro, no mini auditório do Museu de Arte Sacra - MAS, às 19h.
Abraço,
Marisa Mokarzel


Programa de quarenta anos da Feira do Som

Programa terá shows com artistas locais e transmissão ao vivo pela Rádio Cultura FM


Na próxima quinta (01) a Feira do Som, programa apresentado por Edgar Augusto Proença, completa 40 anos de existência com um show comemorativo e com transmissão ao vivo do Programa pela Rádio Cultura FM, diretamente do SESC Boulevard, a partir das 12hs.

A Feira do Som - Especial de 40 anos - contará com homenagens de vários artistas a Edgar Augusto e ao próprio programa, que estimula circuito musical e artístico paraense e também nacional.

Entre os artistas confirmados estão Felipe Cordeiro, Lucinha Bastos, Juliana Sinimbú, Aíla Magalhães, Arthur Nogueira, Banda Pandora, Arraial do Pavulagem, Quaderna, Pedrinho Cavalero, Eudes Fraga, Lia Sophia, Andréa Pinheiro, Mahrco Monteiro, Zarabatana Jazz, Adamor do Bandolim, MG Calibre, Grupo Gema e Charme do Choro. “Eram tantos artistas que gostariam de participar e homenagear a Feira e o Edgar que eu abri todo o espaço que podia para o show. Muitos outros também quiseram, mas infelizmente não foi possível, pelo tempo do programa. Todos tem um grande carinho pelo programa e pelo Edgar Augusto”, conta Luizão Costa, que assina a produção artística do Especial.

Além de todas estas atrações, o Programa Especial vai contar um pouquinho mais da história da Feira do Som com depoimentos de convidados especiais que participaram do programa e da própria vida de Edgar Augusto. “Cada depoimento fala um pouco da história da Feira do Som e nos traz para mais perto do seu criador, Edgar Augusto, dos quais todos que gostamos de música somos fãs e ouvintes. Esperamos que este seja um especial pra nós e para os ouvintes, mas também pra ele”, explica Fabrício Mattos, produtor do Especial.

A Feira do Som – Especial 40 anos – será transmitida ao vivo pela Rádio Cultura FM (93,7 FM) diretamente do auditório do Sesc Boulevard, a TV Cultura também marcará presença e fará a filmagem de todo o show, que posteriormente será transformado em um programa especial, que será veiculado pela TV Cultura.

História

A primeira veiculação da Feira do Som aconteceu em 1 de março de 1972, quando era ainda na PRC – 5 (Rádio Clube). Feira do Som ficou na Clube de 1972 a 1982, passando depois para a Rádio Cidade Morena, hoje Jovem Pan, onde permaneceu até 1985. Estreou em 1986 pela Rádio Cultura e continua até hoje.

De lá pra cá, o programa foi se transformando, adotando novos quadros e modificando também a história da música e do rádio paraense. Por isso esta homenagem ao programa também é um incentivo dos artistas, jornalistas, produtores culturais, ouvintes e amigos a esse trabalho essencial de divulgação, estímulo, debate e difusão da música local e nacional, de todos os estilos e ritmos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Brasília contada em palestra e entrevista


Esse ano novamente o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inclui em seu projeto a fala de especilistas da arte e/ou da fotografia. A primeira palestrante convidada, e também juri, é Heloisa Espada que é professora na USP e falará sobre "Sombras e Arte: Brasília 'Onírica' e 'Barroca' | A Fotografia de Marcel Gautherot" a partir das 19h no IAP.
"Relacionado" ao tema hoje também recebi o link de uma entrevista bem interessante com Keyla Sobral pelo Varanda Projetos Culturais que inauguraram com ela a coluna "A minha Brasília... "
Espero que gostem das dicas.

18º edição do Salão Unama de Pequenos Formatos

A 18º edição do Salão Unama de Pequenos Formatos estará com inscrições abertas a partir do dia 23 de fevereiro até 02 de abril. A mostra contemporânea de artes visuais contempla as categorias de desenho, pintura, gravura, escultura, objeto, fotografia, instalação, vídeo e técnicas mistas.


O Pequenos Formatos será aberto no dia 17 de maio e se estenderá até 23 de junho, conferindo R$ 17 mil em prêmios.

De renome nacional, o salão costuma receber trabalhos de artistas individuais ou de grupos de todas as partes do Brasil. Cada artista pode inscrever até três obras em uma das categorias: desenho, pintura, gravura, escultura, objeto, fotografia e técnica mista - e até duas obras nas categorias: instalação e vídeo.

O Pequenos Formatos atinge a maioridade, sob a curadoria do professor e artista visual Emanuel Franco, coordenador da Galeria de Arte Graça Landeira, da Universidade da Amazônia.

Informações no 4009-3159 ou 3148. Participe!

Confira: Ficha de Inscricão - Salão Unama de Pequenos Formatos
Regulamento - Salão Unama de Pequenos Formantos

Prêmio EDP NAS ARTES

Estão abertas as inscrições para o 3a edição do Prêmio EDP NAS ARTES

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Inscrições até o dia 10 de abril de 2012

O Prêmio EDP nas Artes incentiva o jovem em processo de formação artística, e pretende fazer diferença na trajetória de quem quer fazer arte:

Oferece a oportunidade de apresentar e colocar a sua produção à prova para um júri especializado e atento às principais expressões da contemporaneidade.

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O trabalho dessa cara é muito legal! Vale a pena ver com calma o site dele.




http://scottenergrover.com/index.html


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Exposição Transitóri​​​o - abertura 02/03 (sexta-fei​​​ra) às 16h

Artista francês mostra degradação de ícones da cultura pop

A galeria se chama "Je suis Winnie l'Ourson" (Eu sou o Ursinho Pooh)


A retórica populista que se alimentam do medo e descontentamento generalizado dos inimigos de identificar e cultivar as sementes da intolerância e da xenofobia que eles saem da gaveta de velhas idéias, explorando um conceito territorial que tomou um lugar cada vez maior em discurso político e as discussões de balcão: a identidade. Construção da identidade histórica e cultural, como ensinado por antropólogos, é fluida, múltipla e pop aberto. Cada um de nós pode possuir vários para o infinito: um, cem milhas e nenhuma citação por Pirandello. Mas a identidade é essencialmente relacional: a definição de Nós sempre passa pela negação do Outro. Quando ela cai nas mãos de ambições políticas, as identidades se tornam forma rígida do regionalismo, do fanatismo religioso, político ou territorial. E quando o outro é marginal ou precária, as conseqüências imediatas de exclusão e violência. Através de uma manipulação da identidade irônico, estou Winnie the Pooh vai estimular a reflexão sobre a estigmatização do Outro retratando os medos e contradições associados. Roma, cidade onde nasceu o projeto, é um terreno fértil para identitarisme micro que não deixa de se referir a um romanitude ou do Império Romano, a cidade está a assistir a uma onda de intolerância e até a violência contra parte da população que personifica o medo ea alteridade negada. Figuras marginais, trabalhadores ilegais, indocumentados ... as pessoas invisíveis ou ovelha negra, suas identidades complexas e variadas, enfiamos um rótulo que simplifica e denegrindo o outro. Em suas roupas, temos super-heróis, ícones, personalidades conhecidas em todo o mundo globalizado. Para lembrar que uma pessoa nunca é o que vemos, mas sempre algo mais complexo, cada identidade é parcial, todos somos um, e não de cem quilômetros.

Texto: Federica Romano

Tradução: Google... mas o texto original pode ser visto AQUI.










Micah Lidberg





 
HeyThere(at)MicahLidberg.com 
Represented by Hugo & Marie
For Commissions contact Jennifer(at)HugoandMarie.com 

Hi there, I am Micah Lidberg. I grew up in the Middle West of America and since the mid 80's I really enjoyed it. I've since parted ways with the middle of the country - I’ve switched to the eastern beach. If for some reason I am not at the beach, you can probably find me in one of three cities - Kansas City, Minneapolis, or New York as these are my homes away from home.

As for my work - I'm shaken up by nature - every bit of it. It's certainly a very deep and very wide thing. With nature, there's plenty of room to explore and plenty to share. It’s an entertaining venture.

My interests include but are not limited to - drawing, friends, people, America, places outside of America, strangeness, and occasionally tea. 


http://micahlidberg.com/

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tchau Bienal







A Bienal Internacional de Arte de São Paulo corre o risco de não acontecer em 2012. Segundo noticiou o jornal O Globo na manhã desta sexta, as contas da Fundação Bienal foram bloqueadas pelo MinC devido a irregularidades em prestações de conta entre 1999 e 2006. A mostra, uma das mais importantes do mundo, vinha sendo produzida há dois anos e estava programada para setembro. 

A Fundação tentou entrar com uma liminar para impedir o bloqueio, mas a Justiça Federal negou o pedido. Ontem, representantes da Bienal passaram o dia em Brasília tentando negociar com o MinC, a AGU (Advocacia Geral da União) o CGU e o TCU (Tribunal de Contas da União) a produção de um documento chamado Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que estabeleceria condições para o pagamento dos valores devidos e garantiria a realização do evento. Mas o tempo é muito curto: a data-limite para solução do impasse é 15 de março; se até essa data a situação não se resolver, a Fundação Bienal começará a desmontar a equipe contratada para produzir a mega-exposição. Uma equipe de 150 colaboradores contratados pelo programa educativo da Bienal já foi dispensada. 

A 30ª Bienal tem um orçamento previsto de R$ 30 milhões, dos quais R$ 17 milhões já haviam sido captados via Lei Rouanet. A mostra já enfrentou problemas em outros anos, como 1993 e 2000, quando foi adiada, ou em 2008, quando uma profunda crise institucional esvaziou o evento. Mas, desde a posse da gestão atual, em 2010, havia um clima de otimismo e transparência. 


fonte: http://www.soma.am/noticia/bienal-2012-pode-ser-cancelada-por-inadimplencia

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Foto em Pauta - Tiradentes MG



II FOTO EM PAUTA TIRADENTES vai acontecer no período de 14 a 18 de março de 2012, compreendendo diversas atividades: exposições, workshops, palestras, debates, leituras de portfólio, projeções de fotografias e atividades educativas voltadas para a comunidade local.
As atividades serão ministradas por profissionais de renome nacional e internacional cuja produção artística é representativa no cenário da fotografia brasileira.
O projeto surge depois de oito anos de sucesso do projeto FOTO EM PAUTA, que acontece na capital mineira desde 2004 e já apresentou o trabalho de mais de 40 fotógrafos brasileiros. Além de Belo Horizonte, o Foto em Pauta já circulou por doze estados brasileiros.
O Foto em Pauta Tiradentes é coordenado pelo fotógrafo e professor da Puc Minas Eugênio Sávio.
A programação é fruto de conversas com um conselho curador (informal) do qual participam a Nitro Imagens, membros da Fototech MG, do FotoClube BH e do Fórum da Fotografia Autoral de MG. O Ciclo de Ideias é coordenado por Alexandre Belém e Georgia Quintas, do Olhavê.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval


Ah, sim, eu adoro carnaval! Lembro q minha primeira ida à Doca de Souza Franco (local onde o desfile rolava) para ver um desfile, caí no canal ( uma espécie de braço de rio a céu aberto) por conta de um cara com um carrinho de mão transportando tijolos (?). 
Também lembro q após tirarmos essa foto acima, tocamos fogo na vitrola da casa de minha tia e apanhamos muito com palmatória de buraco no meio. Evidentemente a música, o clima de orgia, as bebedeiras e as tentativas de fazer as roupinhas ficarem parecidas com as do Jason ñ influenciaram em nada...éramos somente crianças brincando com fogo.
Eu era o do meio com cara de macaco. Eu queria na verdade usar a minha roupa de super homem, mas, meu primo rasgou a roupa quando pulou da goiabeira arregaçando todo o tecido....f.d.p. Enfim, eu adoro carnaval.  

Game show

Caros amantes do retrô, dos anos oitenta e dos ATARIS da vida. Descobri um site que disponibiliza um programa antigo chamado STARCADE, onde uma espécie de Silvio Santos vintage entre um comercial antigo e outro controla uma disputa onde duas pessoas, geralmente uma criança e um adulto, se descabelam jogando fliperama. Muito bom!






http://www.starcade.tv/starcade/showstream.asp?vid=Starcade_Eps10.flv&show=10%20Woolard%20vs%20Pallas

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sem título.


1.As carpas sobem o rio, nadam contra a correnteza para morrer em seguida sem poder retornar.
2.O macho morre após a cópula com a viúva negra, ele sabe, que virará alimento para os filhotes.
3. As carpas sobem o rio.  

Publico perante um Carl Andre, década de setenta.



1991. Freeze.


1992 -  Freeze, Hirst encorpado e “Oh, sim!! Agora entendo!! Os Tijolos ñ valiam realmente nada, mas, hj podem cobrir casas, caveiras e diamantes, estes sim! valem muito!”
2000- Inauguração do Tate Moden N.Y. e os tijolos de Carl Andre agora tem uma  função: formam as paredes do museu.
2010 – Feiras e Bienais
2012 – Londres, Alemanha e Japão.

Fonte: nenhuma



Programação de Carnaval 2012 em Belém

ATENÇÃO: Promoção "Sou louco Por 80" - do Acordalice Bar Café - entre no Belémweb, conheça a promoção e participe!!!

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CARNABILLY ' ROLLl
Dia: 18/02 às 22hs
Bar Teatro Vitrola
Rua Dos 48 - prox. Pátio Belém
Rádio Retrô Sociedade Austera, Nó Cego, Dj Wood, Dj PV, Dj Suelen Reis
Apresentação De Drags, Dança Burlesca, Exposição De Fotos
Ingressos R$ 10,00

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WANNABEE! 90s
Dia 17/02 às 19hs
Espaço Cultural Fuxico (trav. Rui Barbosa, 1861)
Ingressos: 10,00 (5,00 para os 50 primeiros)
Informações: 8413-0861

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PROGRAMAÇÃO DO ACORDALICE BAR CAFÉ
•Dia 16/02 (Quinta-Feira): a partir das 21:00h tem a Festa “ENCONTRO DE GERAÇÕES 60/80” com show da BANDA BEATLES FOREVER tocando os maiores sucessos do quarteto de Liverpool... Ingressos: R$ 10,00 (Dez Reais)... Promoções: Aniversariantes ganham lista de 05 (cinco) cortesias e 01 (um) bolo da Doceria Abelhuda...

•Dia 17/02 (Sexta-feira): a partir das 21:00h tem o Baile à Fantasia “CARNAVAL OITENTISTA” com apresentação do DJ EDU COUTO e show da BANDA ACORDALICE tocando os maiores sucessos do Rock Nacional Oitentista... Ingressos Antecipados: Individuais R$ 20,00 (Vinte Reais) e Mesa p/ 4 pessoas R$ 100,00 (Cem Reais)... Promoções: Aniversariantes ganham 02 (duas) cortesias e 01 (um) bolo da Doceria Abelhuda...

•Dia 18/02 (Sábado): a partir das 21:00h tem a Festa “SÁBADO CLÁSSICO” com apresentação dos DJ FÁBIO MIRANDA (SÓ80) e show da BANDA MISTIKA tocando os maiores clássicos do Rock Nacional e Internacional... Ingressos: R$ 20,00 (Vinte Reais)... Promoções: Aniversariantes ganham 02 (duas) cortesias e 01 (um) bolo da Doceria Abelhuda...
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CARNAVAL DA ESTAÇÃO DAS DOCAS
Dias 18 e 19, a partir das 18hs
Com entrada Franca
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BAILINHO DE CARNAVAL DOS PALHAÇOS TROVADORES
Sábado, dia: 18/02 16 às 20hs.
Local: Casa dos Palhaços Trovadores
Trav. Piedade, 533 - Reduto
Ingressos: 15,00 (levando mais de 3 crianças, paga 10,00)
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AMOR, CONFETE E SERPENTINA - COM ESTÉR SÁ
Cine Sesc Boulevard
Domingo: 19/02 às 11hs
Entrada Franca
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PRESTIGIEM O CARNAVAL DO INTERIOR DO ESTADO. VAMOS VALORIZAR O QUE É NOSSO!!!
Você quer saber sobre cultura, política, entretenimento, gastronomia, lazer, turismo, música, notícias, promoções, concursos, saúde, moda, negócios, oportunidades e mais uma infinidade de outras informações do cenário do estado e da capital, você encontra no Portal Belém Web.

Agenda completa: http://www.belemweb.com.br/
Siga-nos no twitter: @belemweb
Um forte abraço e um ótimo Carnaval à todos,

Renata Pantoja
Portal Belém Web Produções
Acesse: http://www.belemweb.com.br/
Fone/Fax: (91) 3254-6013
Cel: (91) 9185-9147 / 8820-1078 / 8361-5700

Fundação Bienal disponibil​iza catálogos de exposições para download

Fundação Bienal disponibiliza catálogos de exposições para downloadsegunda-feira, 13 fevereiro 2012


A Fundação Bienal está digitalizando todo o seu acervo, considerado hoje o mais importante centro documental da América Latina sobre arte moderna e contemporânea.
O processo foi iniciado em 2011 e a primeira fase de digitalização compreende cartazes, guias e catálogos que vão desde 1951, a estreia do evento, até 2008, a penúltima edição, conhecida como Bienal do Vazio.

Fundado em 1954, três anos depois da primeira edição da Bienal Internacional de São Paulo, o acervo físico, chamado Arquivo Histórico Wanda Svevo (AHWS), é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo e abriga hoje catálogos de arte, livros, revistas, cartazes, documentos históricos, dossiês de artistas, livros, vídeos e fotografias. Totalizando cerca de 780 metros lineares de documentos.

Clique aqui para acessar o conteúdo disponibilizado.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"Fotoativa abre inscrições para a oficina Photomorph​osis 2012"

Inscrições abertas para a oficina Photomorphosis

A oficina de iniciação à fotografia terá 2 meses de duração e é voltada para pessoas a partir de 16 anos

Um mergulho no universo da luz e da imagem: esta é a essência da oficina “Photomorphosis: Do Artesanal ao Digital”, ministrada pelo fotógrafo e educador Miguel Chikaoka. A Associação Fotoativa já está com inscrições abertas para o curso, que ocorrerá ao longo dos meses de março, abril e início de maio de 2012 em Belém.
Uma das mais tradicionais oficinas oferecidas pela Fotoativa, Photomorphosis traz uma proposta diferenciada porque busca estimular um olhar crítico do participante sobre o processo de construção fotográfica. “A finalidade é introduzir conhecimentos essenciais sobre origem, registro e tratamento da imagem fotográfica e estimular a leitura crítica sobre as possibilidades do fazer fotográfico e seus desdobramentos”, explica Chikaoka.

O programa será desenvolvido através da construção e do uso de dispositivos artesanais, dinâmicas de deslocamento dos sentidos da percepção, expedições e exploração ponderada dos recursos tecnológicos atuais.

As aulas serão realizadas do dia 07 de março ao dia 09 de maio, com encontros semanais às quartas-feiras no espaço do Fórum Landi, no bairro da Cidade Velha. Outras atividades práticas, como laboratório e saídas fotográficas, terão datas e horários a combinar. A oficina é voltada a qualquer pessoa com interesse, com idade a partir de 16 anos, não exigindo conhecimento prévio de fotografia. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de março na sede da Fotoativa.

Sobre o instrutor:

Miguel Chikaoka é engenheiro eletrotécnico formado pela Universidade de Campinas e iniciou na fotografia no final dos anos 1970, período em que morou como bolsista na França . Vive desde 1980 em Belém, onde se consolidou como fotógrafo e fundou a Fotoativa. Tem obras em acervos do Museo de Arte de las Américas – OEA (Washington-EUA), Secretaria de Cultura do Estado do Pará, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (RJ) e Coleção Pirelli MASP (SP), entre outros. É sócio-fundador da Kamara Kó Fotografias e trabalha atualmente como assessor do Centro Cultural SESC Boulevard, em Belém.

Conteúdo programático da oficina:
A luz e o principio da formação da imagem.
Os meios de captura e armazenamento da imagem: análise comparativa dos processos analógico e digital. Evolucão dos meios e processos.
Relações entre intensidade da luz, abertura, tempo de exposição, profundidade e movimento.
Sensibilidade e resolução
Luz contínua natural e artificial: combinações e modelagens.
Luz instantânea: uso inteligente e criativo.
Imagem e informação: elementos de construção e composição da imagem
Processo criativo: séries, ensaios e projetos
Banco de imagens: identificação, legendas e palavras-chave.

SERVIÇO
Oficina Photomorphosis: do Artesanal ao Digital
Quando: 07 de Março a 09 de Maio de 2012. Encontros semanais às quartas-feiras, 19h30 às 21h30, mais práticas, laboratório, consultas e saídas fotográficas.
Onde: Fórum Landi (Rua Siqueira Mendes, n° 60 - Praça do Carmo - Cidade Velha - Belém/PA)
Carga horária total: 52 horas
Nº de vagas: 20
Público Alvo: Interessados a partir de 16 anos. É necessário possuir 1 câmera fotográfica.
Investimento: R$ 600,00
Inscrições: até 05 de março de 2012 na sede da Fotoativa (Praça Visconde do Rio Branco – Praça das Mercês, nº19 – Campina – Belém/PA)
+ Info: (91) 3225-2754, a.fotoativa@gmail.com, www.fotoativa.org.br

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Associação Fotoativa
www.fotoativa.blogger.com.br
www.fotoativa.org.br
a.fotoativa@gmail.com
Tel XX 91 3225-2754
Utilidade Pública Municipal e Estadual

Crítica: Arte que desmancha no ar


Acabei de ler um texto/crítica "Arte que desmancha no ar" no site do Yahoo escrito pela Dafne Sampaio. Senti imediatamente uma necessidade de compartilhá-lo, simplesmente porque trata sobre a "brevidade, efemeridade"da arte de rua, como foi o caso do grafite dos "Gêmeos". Leia abaixo a transcrição do texto.

Arte que desmancha no ar


Por Dafne Sampaio / Ultrapop

A notícia correu durante o dia de ontem como fogo morro acima. Um gigantesco painel-mural feito pela dupla Os Gêmeos em 2009 tinha sido apagado (foto abaixo). Ficava na lateral de um prédio que era a sede do Sindicato dos Comerciários e era um oásis de beleza no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. Mas a justa indignação pelo sumiço de mais um exemplar de arte urbana numa cidade tão carente de cores em espaços públicos acabou levando muita gente a colocar a carroça (no caso de São Paulo, o carro) à frente dos bois. Em tempos que "exigem" de todos opinião sobre tudo e que esta, ainda por cima, precisa ser gritada aos quatro ventos, uma coisa básica foi esquecida: checar a história. Ah, e antes que me esqueça, não, não é preciso ter opinião sobre tudo como muito bem refletiu Alexandre Matias no Estadão.



Mas enfim, quando repercuti a notícia ontem tive o cuidado de não sair culpando ninguém, a não ser o espírito destrutivo da própria cidade, afinal ainda não sabia direito da história. Escrevi isso: "e quando São Paulo pode se orgulhar de ser a terra natal d'Os Gêmeos, alguns dos artistas mais importantes do mundo, a cidade lhes retribui assim". No entanto, e com algum motivo, a maioria saiu tacando pedra na prefeitura, em Gilberto Kassab, na política higienista do PSDB e quetais, na falta de cultura do brasileiro e assim por diante. Só que não demorou muito para que recebesse uma mensagem de Pedro Busko desvendando um pouco dos bastidores do acontecido.


Sim, o painel foi apagado porque o prédio será demolido, Os Gêmeos sabiam disso desde o início e "parece que" tinham pedido para apagar o grafite antes da demolição para evitar o pouco investigado, mas muito rentável, mercado negro de arte urbana (uma obra dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo vale muito, principalmente na Europa). Posteriormente, numa reportagem na Folha de S. Paulo, quase tudo isso foi confirmado oficialmente. A única informação que ficou faltando foi se os irmãos pediram para apagar o painel antes da demolição. O assunto não foi tocado em comunicado publicado no site deles hoje de manhã.

A partir daí a maré virou e os artistas, que há pouco eram vítimas, foram criticados por alguns por essa, digamos assim, "mesquinharia". "A arte urbana não é efêmera?", perguntavam. Claro que é, ainda mais em São Paulo, cidade que se canibaliza todo santo dia. Os Gêmeos sabem disso, bem como outros grafiteiros famosos da cidade como Nunca, Nina Pandolfo, Bugre, Vitché, Alexandre Orion, Titi Freak, Speto, Zezão e Herbert Baglione. Tanto sabem que todos estão aliados a fotógrafos que registram suas obras, caso a cidade, tanto na figura da administração pública quanto da iniciativa privada, as engula em nome do progresso.

Em 2006, Gustavo Pandolfo me disse o seguinte, em entrevista para um perfil publicado na extinta TAM Magazine: "Acho que [nossos personagens amarelos] podem sim [melhorar a cidade], mas a cidade precisa ser organizada primeiro. São Paulo é a cidade mais desorganizada que conhecemos. É uma cidade que ao mesmo tempo tem lei, mas não tem lei." Como se vê, pouca coisa mudou de lá para cá e essa combinação de uma prefeitura que não liga para a população e uma população que só se interessa pelo próprio umbigo despreza uma arte cuja finalidade não é ganhar dinheiro (por isso, falar de "mesquinharia" não procede).

Numa cidade como São Paulo e em tempos bicudos como esses, a arte solitária do grafite (entre outras intervenções urbanas) é o único de jeito de colorir o invisível, mesmo que por alguns instantes.
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/blog-ultrapop/arte-que-desmancha-no-ar-205033005.html

Exposição 100menos10 - palestra com Prof Ernani Chaves na GTB

HOJE, quinta-feira, 16 de fevereiro, palestra "Semana de 22: Tradição e Modernidade", com o Prof. Ernani Chaves.



Local: Galeria Theodoro Braga, CENTUR (subsolo).
Endereço: Avenida Gentil Bitencourt, 650.
Horário: 18:30h


Entrada Gratuita
 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Oficina “Fotografia e pintura: imagens e vertigens” no SESC Boulevard

PROJETO MÚLTIPLOS SABERES E FAZERES

Já pensou em juntar a fotografia com a pintura em aquarela?

A oficina 'Fotografia e pintura: imagens e vertigens', ministrada por Ricardo Macêdo no Centro Cultural SESC Boulevard, vai mostrar as diversas possibilidades que se abrem a partir deste tipo de experimentação.

Oficina “Fotografia e pintura: imagens e vertigens”
Período da oficina: 28 /02 a 03/03/2012.

Horário: 15 às 19h

Inscrições gratuitas: 14/02 a 24/02.
Público-Alvo: Maiores de 18 anos, interessados em artes visuais.
 
Material necessário (por conta do participante):

30 folhas papel A4, 1 pincel para aquarela redondo n° 6, 1 bandeja pequena de isopor, 5 folhas de papel canson ou 2 folhas papel 60 kilos, 1 lápis 4B, câmera digital e cabo USB.
 
Ricardo Macêdo - Formado em Artes Visuais pela UFPA e atualmente mestrando em Artes e Tecnologia da Imagem pela UFMG. Participou de diversas exposições e encontros, dentre os mais importantes: “Paraty em Foco 2011”; “Trampolim_Vídeo 2011”; “Arte Performance Brasil, 2011”; “INDICIAL e Cartografias Contemporâneas” - pelo SESC Belém e SESC São Paulo / FotoAtiva, 2010. É colaborador do blog “Novas Médias!?” e da revista virtual “MARÉ”, sobre crítica de Arte.  
 
Centro Cultural SESC Boulevard

End: Av. Boulevard Castilho França, 522/523. Campina
Tel: (91) 3224 5305 / 3224 5654.
Horário de funcionamento:
Terça a Sábado das 10 às 21h
Domingo de 09h às 13h e 15h às 21h

Contatos virtuais
Blog: http://sescboulevard.blogspot.com/
Facebook: Sesc Boulevard
Twitter: @sescboulevard
E-mail: sescboulevard@pa.sesc.com.br
sescboulevard@gmail.com

ENTRADA FRANCA

Cidade anarquista - Christiania


Christiania, a Cidade Anarquista na Dinamarca




Parece Mário world, mas, não é, isso é Christiania.

Eu não sei...é impressão minha ou o chão tá cheio de camisinhas e seringas? 

Qui Bruxelas, Berlin, Alexandler Platz pôrra nenhuma! Eu quero é ir pra Christiania!!! 

Aqui antigamente ficava a antiga casa do antigo governador


Essa plantinha está espalhada pela cidade inteira, diria minha avó.


Fonte: http://gaivotanoazul.wordpress.com/2007/03/24/christiania-a-cidade-anarquista-na-dinamarca/

Exposição Coletiva Coletivos

O Espaço Cultural Casa das 11 Janelas, a Galeria Theodoro Braga e o Atelier do Porto promovem um amplo circuito de exposições e debates sobre a gravura contemporânea brasileira, a partir da produção local e de diversos coletivos que atuam em Belém, São Paulo e Québec. A parceria reflete a posição de artistas, curadores e gestores em compreender que instâncias de natureza pública e movimentos independentes podem atuar lado a lado. Coletiva/Coletivos proporciona um quadro dinâmico do movimento da gravura contemporânea.

A primeira mostra:
ESPAÇO CULTURAL CASA DAS ONZE JANELAS

Dia 15/02, quarta, às 19 hs
Sala Gratuliano Bibas e Laboratório das Artes

Artistas participantes dessa primeira mostra:

Alexandre Sequeira . Amélie-Laurence Fortin . Ana Calzavara . Anderson Rei . Antonio Goper . Armando Sobral . Augusto Sampaio . Bené Fonteles . Bruno Oliveira . Chantal Harvey . Cleiri Cardoso . Dan Brault . Danielle Noronha . Dumas . Eduardo Ver . Elisete Alvarenga . Ernesto Bonato . Éder Oliveira . Elaine Arruda . Fabiola Notari . Hugo Bergeron . Giorgia Volpe . Jocatos . Júnior Tutya . Márcia Campos dos Santos . Marcone Moreira . Margalho . Marina Faria . Mauricio Parra . Otavio Zani Teixeira . Pablo Muffarej . Paula De Podestá . Pedro Pessoa . Projeto Páginas Impressas . Projeto Volante . Rafael Kenji . Ruma . Ronaldo Moraes Rêgo . Samuel Ornelas . Ulysses Bôscolo . Véronique Isabelle


Exposição Coletiva/Coletivos. Vernissage hoje, às 19h, no museu Casa das Onze Janelas – Laboratório das Artes e Sala Gratuliano Bibas (Rua Siqueira Mendes, 42 - Cidade Velha). Em cartaz até dia 18 de março. Entrada franca. Informações: 8402-2652 / 8296 9188.


AGENDE-SE

Ciclo de exposições:
De 15/02 a 18/3 - Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (praça Frei Caetano Brandão, s/n - Cidade Velha).
De 25/2 a 28/4 - Atelier do Porto (trav. Gurupá, nº 104 – Cidade Velha).
De 22/3 - 27/4 - Galeria Theodoro Braga (Centur – Av. Gentil Bittencourt, nº 650 - subsolo)

Ciclo de Mesas Redondas:
29/2 - Artistas e Coletivos: caminhos da invenção - 19h (auditório do Museu de Arte Sacra)
28/3 - Gravura Contemporânea: caminhos da invenção – 19h (Atelier do Porto)
25/4 - Ateliês, Galerias e Museus: caminhos da invenção – 19h (Galeria Theodoro Braga)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Entrevista: Kaza Vazia


O nosso entrevistado desse mês de fevereiro é Tales Bedeschi, integrante do coletivo Kaza Vazia. Bedeschi em um bate-papo informal nos falou de algumas histórias do coletivo e sobre como funciona a prática desse grupo que iniciou em meados de dezembro/2005. De lá para cá, ruas, calçadas, terrenos baldios, feiras e casas abandonadas foram as ambiências escolhidas para efetivar as propostas por meio da intervenção participativa e principalmente da colaboração, onde um grupo é formado, reuniões são marcadas e os projetos são efetivados.

KAZA 8 - GABRIEL COUPE, MARCONI MARQUES, OZEDA BAGALN.


N.M. Inicialmente me fala um pouco da Kaza Vazia, como ela funciona?

Tales - Todos os coletivos que a Kaza formou foram diferentes. Havia uma casa pra ocupar, uma proposta e uma galera se juntava. Daí a gente ocupava o espaço e fazia uma edição da Kaza. Acabava a ocupação ou a exposição (se é que tinha exposição) e as pessoas iam cada uma para seu lugar. Daí pensávamos em uma próxima e a gente se juntava de novo, mas, nem sempre, eram as mesmas pessoas. Na verdade, as pessoas mudavam muito. Esses coletivos foram sempre diferentes e, portanto, não dá pra dizer que a Kaza é um coletivo.

N.M. Mas, tinha uma costura que vocês seguravam, que era essa estória de vocês reunirem diferenças pra fazer o próximo evento...

Tales – É, exatamente. Tinha uma turma que continuava. Eu, Paulo Nazareth, Lucas Dupin, Aline Midori... Hoje o Paulo está na Guatemala (ou nos EUA); o Lucas está na margem das ações do grupo, terminando o Mestrado. O Marconi Marques que é um cara que a partir da Kaza 5 tem sido uma mão forte, assim como o Rafael Perpétuo, a Junia May... mas, eu acho que, desde o começo até essa última Kaza - que é a Kaza 11 -, só eu permaneci. Daí, eu não sei se na 12 eu estarei presente e o Paulo ou o Lucas estão dentro, sabe? Então, nunca se sabe.

Sofá Convite


N.M. Agora, havia sempre uma proposta que vinculava alguém de fora aos eventos do Kaza Vazia, pra palestrar, pra projetar vídeos...

Tales – Cada Kaza é um caso. A gente nunca soube lidar com isso no começo: qual era o melhor formato? Assim, as primeiras Kazas foram muito experimentais, testando coisas, refutando outras. Hoje, nós já temos mais ou menos uma noção, mas sem estarmos fechados à experimentação.

Na Kaza 1, a galera se juntou e fizemos vários encontros na casa. Cada um teve seu projeto individual e o executou em dois dias. Tivemos um dia de abertura. Nesse dia, chegaram outros artistas que gostaram muito da coisa e fizeram um grafite na parede, gerando essa interação espontânea. O que é importante falar nesse sentido é que o grupo vai sendo criado, as pessoas vão chegando, se reunindo, mas tem um período em que esse grupo se fecha. A partir daí, sei lá, depois de um mês de reuniões, não entra mais ninguém, porque precisamos de um tempo mínimo para a gente conseguir criar uma ligação consistente entre os artistas, um contexto comum, questões em comum que vão atravessar os trabalhos que vão ser produzidos. Então a gente fala assim: “não queremos que ninguém chegue com uma pintura debaixo do braço, que fez ano passado, e pendure aqui”, entende? Existe um contexto, um grupo e isso tem que ser observado pelos artistas.

N.M. E havia, assim, um período? De dois em dois meses vamos fazer a próxima Kaza?...

Tales – Não, não necessariamente. De repente, alguém avisava ao grupo, pelo email, que descobriu uma casa abandonada, por exemplo... “Massa, vamo lá conhecer!”, ou então surgia um convite de fora (uma instituição, outro artista, festival etc). Tinha de ter um ponto de partida pra aglutinar o pessoal de novo. Tiveram casas que a gente visitou, mas não “deram certo” e o grupo esvaziou novamente.

KAZA V


N.M. E assim... uma coisa que eu percebo que existe muito no blog de vocês, são os registros fotográficos, há uma preocupação de vocês para com relação aos registros fotográficos e videográficos do que ocorre nessas Kazas?

Tales – É, tem sim. A idéia é que o blog seja um diário de bordo da Kaza. Tudo que a galera faz a gente coloca. Uma visão minha sobre isso é que a Kaza tem dois públicos: o público que vai à Kaza e vê as coisas e o público que acompanha a Kaza na instância da internet e do blog. Assim, quando a gente foi para o Rio de Janeiro, a turma que freqüentava a Kaza não foi na Kaza, mas, acompanhava pelo blog, mandava mensagens e tal. É claro que são duas maneiras bem diferentes de ver, conhecer, sentir a Kaza.

N.M.As propostas de vocês parecem cambiar entre o cubo branco e as intervenções de rua, como vocês encaram esses extremos? Há um meio termo aí entre o que é intervenção urbana e o que é intervenção de galeria?

Tales - Cada edição da Kaza teve uma proposta. Por exemplo, na Kaza 5, ficou mais evidente esse termo “galeria de arte itinerante”. Foi uma das Kazas que a gente pôde morar no lugar. Moramos juntos durante duas semanas, tivemos tempo pra conversar. As noites eram muito ricas, porque todo mundo chegava do trabalho e produzia até a madrugada. A gente teve tempo e cuidado pra fazer uma galeria numa casa que já tinha as paredes pintadas de branco e tinha um ar de recolhimento. Ao contrário, em outras Kazas, os espaços ocupados eram extremamente precários: eram sujos, pessoas dormiam por lá, pernoitavam lá sem que a gente soubesse (Kazas 1, 2, 8...). Então essa Kaza 5, como foi mais protegida, pareceu mais aquele ambiente limpo e separado da galeria.

Acontece que esse formato da galeria começou a ser muito criticado por alguns integrantes da Kaza. Daí, a gente acabou querendo experimentar outras coisas, mas, essa mudança pra rua conta com o acaso também. Fomos convidados pra participar no Seminário Arte Hoje, lá de Ouro Preto.

Kaza 6 - Ouro Preto
 N.M. qual o ano?

Tales – Ai, rapaz... acho que foi... 2007... tem que confirmar, tem no blog.

Então eles disseram: “o que vocês querem que a gente arrume pra vocês?” A gente pediu uma grana e uma casa pra galera ficar e trabalhar. Eles não conseguiram arrumar um casarão pra gente e pediram pra gente fazer as ações na rua. Deram uma grana e ó: “arrumem um lugar pra vocês ficarem, uma república...” Foi um debate grande entre nós: “olha galera, os caras não estão dando exatamente as condições pedidas, pra gente ir”, sabe? “E aí, vamo nessa? Cês acham que os caras não tinham que dar uma condição melhor de trabalho pra gente fazer um bom trabalho, ou não?”

N.M. Entendí.

Tales  - E a gente acabou pensando, “não, vamo lá, vamo ver como é que vai ser”. E foi uma Kaza bem diferente. A gente se encontrava pouco na república. Muitos não viram todos os trabalhos que aconteceram, porque cada um era feito em um lugar bem diferente da cidade e a coisa foi na rua! Foi super rico, eu acho, pois todo mundo aprendeu muito. A gente estava acostumado a trabalhar dentro de uma casa, como foi na Kaza 5 e, então, muita gente viu o trabalho ser desafiado a uma nova condição.

Isso abriu um precedente e, na Kaza 7, reforçamos isso. Fomos pro Mercado Novo e depois pro Parque Municipal, que abriu um pouco esse conceito de, ao invés de pegar uma casa e transformar ela todinha e criar uma potência ali, a gente simplesmente chegava no Parque Municipal, por exemplo, e ocupava as frestas do lugar, sabe? Muito menos ambição, mais no pequeno, uma sugestão para ter uma porosidade maior com o ambiente, pra ver como...

N.M. menos interventivo, na verdade, né? Machucando menos o espaço, agregando as coisas que já existem ali...

Tales- é...é.

 N.M.   Como se dá a dinâmica interna dos participantes do Kaza, essa itinerância de pessoas no grupo gera problemas quanto às mudanças de formulações ou sentidos dos projetos? Por que geralmente as pessoas chegam com idéias muito diferentes, como é que vocês lidam com essas diferenças dentro do grupo?

 Tales – Olha bicho...  tudo tem seu preço, né? Inclusive, já ouvi de professores da Escola de Belas Artes, que gostam da Kaza e a acompanham, que a Kaza pagaria um preço muito alto por ser aberta. Acontece que a cada edição que termina, muda o grupo, muda o sentido da ocupação e isso muda muito a estrutura da Kaza. Então, ferramentas que a gente tinha afiado em uma edição, podem ser descartadas na seguinte.

Isso faz com que a gente tenha de despender uma energia grande pra “começar tudo de novo”. Mas os novos participantes, as pessoas que entram na Kaza Vazia, têm consciência de que estão entrando em um trem que já está em movimento. Então elas escutam mais... e a turma que já estava nas Kazas anteriores, vai dando um direcionamento, né? Acho que a Kaza tem projetos coletivos, uma coisa do grupo, pra definir uma estrutura conceitual daquela ocupação, e cada artista também tem a oportunidade de fazer seu trabalho individual. Então, de certa forma, isso contempla o artista que tem uma indagação muito forte. Ele pode usar ela no trabalho individual dele e não precisa convencer todo mundo a usá-la em um trabalho coletivo. Não tem de ser uma demanda de todo o grupo, sabe? Essa demanda pode ser canalizada no trabalho dele.


KAZA 6 - PROJETO KARTAS

 N.M. No Kaza Vazia 8 vcs moraram provisoriamente em um local. Como se deu o convívio com as pessoas que moravam ali, como foi esse convívio? Como é que se deu as negociações, as aproximações...?

Tales – Essa Kaza foi muito complexa. Foi a situação mais desafiadora que a gente já teve até então, porque era um casarão abandonado, mas já habitado por uma família. A casa chamou muito a atenção da gente, por que era cravada num dos bairros mais nobres de B.H.

N.M. Onde era?

Tales – Bairro Mangabeiras, perto da serra do Curral, na Avenida Bandeirantes. E a família que morava no casarão era uma família muito pobre, de ex-catadores de papel, que viviam da caridade das pessoas ali do bairro. Era um problema muito grande porque eles tinham três crianças - uma criança com problema mental, inclusive, que era trancafiada num quarto pra que ela não caísse das escadas sem corrimão e se machucasse. Ao mesmo tempo, as crianças não brincavam com os meninos da rua, do bairro e não tinham uma vida social, por que os vizinhos não permitiam que isso acontecesse. Então, tinha um ou outro vizinho, que dava água pra eles, permitia que eles enchessem os galões semanalmente, um que levava um dos meninos no médico, praticamente adotou o menino e tal.

A gente descobriu essa casa pelo varal de roupinhas simples que eles exibiam de frente pra Av. Bandeirantes. Então a gente foi conversar com eles e, a princípio, eles foram bastante solícitos. Falaram: “Não, essa casa aqui vocês podem entrar a hora que quiserem, não tem nenhum problema!” Mas, era uma coisa assim... dava a impressão também, que eles eram pessoas humildes que... pensavam assim: “Olha, a casa nem é nossa, mas a gente mora aqui. Então cara, se você quiser entrar, você pode entrar”, sabe? Então, a situação era: uma obra inacabada; o dono tinha ficado preso em dividas com o banco e não teve condições de continuar; essa família morava lá e protegia a casa de depredação; por outro lado, havia um outro cara que queria comprar a casa. A família tinha um contrato verbal com o dono que dizia que no dia que ele vendesse a casa, ele ia destinar uma parte do dinheiro pra construir um barraco para eles. O que na verdade não aconteceu de fato. Ficamos sabendo, por acaso, que o novo dono assumiu esse contrato, mas descumpriu o acordo e estava sendo processado por eles, com a ajuda de uns vizinhos.

Assim, a Kaza Vazia chegou e fez dois meses de visitas. A gente teve uma interação super bacana com os filhos e com a família mesmo. A gente levava coisas, desenhava, fazia pic-nics lá com eles e ia conhecendo eles aos poucos. Foi bem amistoso, na verdade, você via que uma parte se alimentava da outra.
N.M. Uma troca e tal.

Tales - É.

Com os meninos, em especial, foi bem legal, com um só na verdade, por que um era bebê, o outro ficava trancado. O Michael, que acompanhava a gente, conversava e tal. Na primeira reunião do mês de dezembro, todo o grupo que tava interessado na Kaza 8 (mas não estava vindo nas reuniões ainda) resolveu aparecer. Até então era um grupo pequeno que tava fazendo as visitas. Nessa reunião, muita gente ficou extremamente chocada com a situação. Uns brigaram, xingaram muito aquele grupo que tava construindo a coisa desde o começo. Teve uma moça que falou assim: “Cara, isso é um absurdo! Como é que vocês conseguem pensar em Arte vendo a miséria dessa família? É impossível isso que vocês estão querendo! Vocês são loucos, insensíveis!” Uma das respostas era que a gente queria trazer todo aquele conflito para o trabalho da Kaza. Queríamos vivenciá-lo, experienciá-lo. Queríamos questionar mesmo essa posição do artista, mas deixando claro que o nosso papel não era de assistentes sociais. A nossa estória ali passava por ver os limites da Arte ou os limites do artista. Até que ponto a gente não estava explorando a imagem deles e sem deixar nada em troca (a gente não queria fazer igual ao Sebastião Salgado, né)? Até que ponto, a gente pensava em contribuir e acabava atrapalhando? Mas, a gente queria ver até quando era possível essa convivência ser saudável, entende?

Qualquer intervenção na negociação de venda da casa era delicada. Mas casa acabou sendo vendida na hora que a gente foi se mudar pra lá e tivemos que procurar o novo dono e negociar com ele. Fomos na empresa do cara, nos apresentamos e mostramos a foto da casa dele na programação do festival 3º Verão Arte Contemporânea. Ele disse: “Olha, tudo bem, vocês podem manter o projeto. Mas é o seguinte: eu não quero que vocês limpem nada, nem reformem a casa, por que eu não quero que aquela família mude de idéia e resolva ficar ali. Eu quero que eles saiam o mais rápido possível, inclusive eu vou arrumar um barracão pra eles. Vocês podem ficar no quarto andar. Eu vou tirar eles de lá e vocês vão acabar morando com os meus pedreiros”. E foi isso que aconteceu. Ele levou os moradores pra um galpão, temporariamente, e a gente perdeu o contato com eles. E eles estavam felizes, eles queriam sair daquela casa, queriam um barraco perto de uma comunidade onde tivessem pessoas mais parecidas com eles.

N.M. São histórias como essa que dariam uma boa publicação, vocês já pararam pra pensar em publicações?

Tales – Com certeza, claro... a gente pensou em fazer publicações, mas, como a gente sempre começa tudo de novo, as vezes falta energia, sabe? Pra retomar...

N.M. Por que dispersa, por que parece ser muito fluído ao que parece, né?

Tales – Pois é, e a Kaza Vazia lida com duas forças que são as seguintes: a Kaza é itinerante e, portanto, não pode ter um grupo fixo porque isso é a natureza dela. Ao mesmo tempo, a gente vê a necessidade de ter um grupo fixo, pra cuidar de outras produções, de uma pós-produção, sabe? Só que a gente não tem como fazer isso se o grupo se dissipa. Então, até hoje a gente não tem uma publicação como um livro ou catálogo.






KAZA 11 - PALAVRAS AO VENTO, TALES BEDESCHI





N.M.  Algo que me veio em mente agora, como é que vocês resolvem problemas de convívio dentro das proposições? Vocês reúnem, vocês chamam pra mesa, vamos sentar, vamos ver o que está acontecendo... antipatias, diferenças... por que aparece né?

Tales – Com certeza! Ó, a Kaza se forma a partir de reuniões periódicas. Geralmente, numa Kaza a gente se reune todo final de semana na casa, ou local que a gente sabe que vai ocupar. Então a gente discute com os kazeiros, as pessoas falam das idéias que estão tendo. Na Kaza 5, aconteceu uma coisa que foi muito criticada por nós mesmos dias depois. Cada um colocou seu nome no espaço que queria fazer o trabalho, algo como: “esse espaço é meu, eu vou fazer meu trabalho e se você for trabalhar aqui do lado, pense que vai ter um outro trabalho aqui”. Mas mesmo antes e depois dessa experiência, sempre tentamos privilegiar os processos de criação compartilhada, os projetos coletivos.

E mesmo com as demarcações da Kaza 5, sempre tivemos conflitos. Por exemplo, um dos Kazeiros, o Douglas Pêgo tinha pintado um quarto todo de cor-de-rosa e aí, lá fora, em frente a janela do quarto dele, o Vicente Pessoa com Marconi Marques e Humberto Mundin, instalaram uma bonequinha, uma bailarina, em cima daqueles esquemas de ventiladores (aquela coisa prateada que gira sobre o telhado, sabe?). A bailarina rodava, como numa caixinha de música, e isso interferiu muito no trabalho do Douglas. O que fazer? Teve de ter uma negociação. Nesse caso, o Douglas acabou contrariado, por que o trabalho da bailarina permaneceu, era um outro trabalho muito legal e os dois tiveram de conviver juntos.

Tiveram muitos conflitos na Kaza 8, por exemplo. Depois de uma reunião, vários artistas de fora se recusaram a ir morar no casarão sujo e miserento. Houve, nesse momento, um conflito. Muita gente foi embora e não ficou uma coisa legal. Enquanto uns foram chamados de loucos, outros foram chamados de “fresquinhos”. Essa foi uma Kaza conflituosa desde o começo, mas não a única. Apesar de sempre se tentar resolver as coisas pelo diálogo, existem momentos em que não é possível. E o dissenso é importante pra Kaza Vazia.   
            http://kazavazia.blogspot.com/