sábado, 30 de outubro de 2010

PIRATARIA



A pirataria moderna se refere ao desrespeito aos contratos e convenções internacionais onde ocorre cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autorais, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria. Os casos mais conhecidos são as cópias de produtos (falsificação), quer pelo uso indevido de marca ou imagem, com infração à legislação que protege a propriedade artística, intelectual, comercial e/ou industrial.


Existem poucos trabalhos de pesquisa sobre a pirataria no Brasil. Segue abaixo dois deles, situados no campo da música popular. O primeiro possui ênfase mais antropológica e histórica; enquanto o segundo uma abordagem calcada nos aspectos econômicos.
1 – Pirataria musical: entre o ilícito e o alternativo (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia. Autor: Christiano R. Santos). Link direto (PDF – 6,75 MB): http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2832
2 – Concorrência e pirataria na indústria fonográfica a partir dos anos 1990 (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo. Autor: Harrison F. Nascimento). Link direto (PDF – 1,18 MB):http://www.prppg.ufes.br/economia/teses/harrison_nascimento.pdf

ESPAÇOS OUTROS

Faça da sua rua um espaço de convivência!! Faça do seu quarto um espaço para trocas!! Horizontalize a hierarquia!! Faça da chícara de açucar um pretexto!! Faça do automatismo, vivências!! Faça do inimigo uma justificativa!! Faça do amigo um parceiro de futuros espaços multiplicadores de outros espaços!! Faça da sua mente um outro espaço!! 

"Somos os espaços onde estamos!!" G.B.

Ricardo Macêdo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Olhos de serpente" de Abel Ferrara na Sessão Maldita

Nesta sexta-feira a SessãoMaldita do Cine Líbero Luxardo exibe "Olhos de Serpente" do diretor Abel Ferrara, às 21h30, com entrada franca. Leia a seguir crítica de Phillip Gruneich sobre o filme.

SERVIÇO: Olhos de serpente, de Abel Ferrara (EUA/ 1993)

SEXTA– 29 de outubro- às 21:30 - Entrada Franca

Título original: Dangerous Game. Direção: Abel Ferrara. País/ano: Estados Unidos /2003. Gênero: Drama. Roteiro: Nicholas St. John. Fotografia: Ken Kelsch. Produção: Mary Kane. Figurino: Marlene Stewart. Maquiagem: Joseph Cuervo, Raqueli Dahan. Edição: Anthony Redman. Trilha sonora: Joe Delia. Elenco: Harvey Keitel, Madonna, James Russo, Nancy Ferrara, Reilly Murphy, Victor Argo, Leonard L. Thomas, Christina Fulton, Heather Bracken, Glenn Plummer, Niki Munroe, Lori Eastside, John Snyder, Adina Winston, Dylan Hundley. Cor: Colorido: Duração: 108 min. Classificação Etária: 18 anos.

Sinopse:
Diretor de um filme sobre casamento em ruína entra em colapso quando começa a misturar os acontecimentos de sua vida com a densidade e os problemas das personagens de sua ficção, não conseguindo encontrar a linha divisória entre ambas as realidades. Ao mesmo tempo em que tenta compreender o que está acontecendo, inicia uma pequena paixão por sua atriz.



CINE LÍBERO LUXARDO - Fundação Tancredo Neves - Centur
Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo (esquina com Rui Barbosa)
Informações: tel (91)32024321

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

VC



"Reunir os dispersos e concentrar os distraídos" Vilém Flusser.

Últimas exibições de "Tudo Pode Dar Certo" no Cine Líbero


O longa de Woody Allen "Tudo Pode Dar Certo" fica só mais essa semana no Cine Líbero Luxardo, sempre de quinta (28) a domingo (31), às 19:30 e com ingressos a 5 reais. Vale ressaltar que as quintas estudantes com carteirinha de meia entrada não pagam. Leia abaixo crítica sobre o filme.


De quinta a domingo - 28 a 31 de outubro- às 19h30
Ingressos R$ 5,00
(Meia Entrada para estudantes)

Quinta-feira: Entrada franca para estudantes com carteirinha de meia-entrada

Título original: Whatever works. Direção: Woody Allen. País/ano: França, Estados Unidos /2009. Gênero: Comédia. Roteiro: Woody Allen. Fotografia: Haris Savides. Produção: Letty Aronson e Stephen Tenembaum . Figurino: Suzy Benzinger.Edição Alisa Lepselter. Elenco: Larry David , Evan Rachel Wood , Ed Begley Jr. , Henry Cavill , Patricia Clarkson. Cor: Colorido: Duração: 92 min.

Sinopse: Boris Yellnikoff (Larry David) é um velho rabugento que tem o hábito de insultar seus alunos de xadrez. Ex-professor da Universidade de Columbia, ele considera ser o único capaz de compreender a insignificância das aspirações humanas e o caos do universo. Um dia, prestes a entrar em seu apartamento, Boris é abordado por Melodie St. Ann Celestine (Evan Rachel Wood), que lhe implora para entrar. Ele atende ao pedido, a contragosto. Percebendo sua fragilidade, Boris permite que ela fique no apartamento por alguns dias. Ela se instala e, com o passar do tempo, não aparenta ter planos de deixar o local. Até que um dia lhe diz que está interessada nele.

CINE LÍBERO LUXARDO - Fundação Tancredo Neves - Centur Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo Tel (91)3202-4321 cinelibero@gmail.com  

Leia a crítica de Carlos Messias (Bravo! on line)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

EXPOSIÇÃO


Centro de Ciencias Exatas e Tecnologia, Coordenação, Professores e Alunos do Curso de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem convidam você para a 7ª Mostra do Curso de Artes Visuais da Unama.


Curadoria de Emanuel Franco, Marisa Mokarzel, Janice Lima e Jorge Eiró.

Abertura: 25 de Outubro de 2010

Local: Galeria de Arte "Graça Landeira" (Unama Alcindo Cacela)

Visitação: 26 de Outubro à 16 de Novembro de 2010.

Confira o Vídeo de Divulgação

http://www.youtube.com/watch?v=iqs9zyG9MDw

Contamos com a sua presença.

Banksy em cinemas de São Paulo


É, infelizmente não será desta vez que a identidade do grafiteiro britânico Banksy será descoberta: ela não é revelada nem uma só vez no documentário Exit Through The Gift Shop. Exibido nos festivais de Berlim e Sundance, o filme chega ao Brasil para a 34ª Mostra Internacional de Cinema – e promete suscitar no público daqui as mesmas dúvidas que inquietaram a platéia lá fora.
O filme aborda a street art e o trabalho desenvolvido por Banksy em imagens capturadas pelo francês Thierry Guetta, obcecado ao extremo por filmar artistas e interventores urbanos. A edição fica por conta do próprio Bansky, que decidiu ficar encarregado disso ao perceber que seu novo amigo não conseguiria realizar o trabalho.
Já Thierry, inspirado por seus registros, decidiu também seguir o caminho artístico: sob o pseudônimo de Mr. Brainwash, ele se apropriou de obras alheias, usando-as para promover sua nova carreira.
O clima do longa, irreverente, levou muitos espectadores a suspeitar que todo o enredo não passaria de uma grande invenção de Banksy: seria Mr. Brainwash uma farsa, alguém que se submeteu às críticas apenas para alcançar a fama? Há quem especule também que o impostor nem exista, e que Bansky teria se passado por ele o tempo todo. O grafiteiro nega que a história seja falsa, afinal, “nunca poderia ter escrito um roteiro tão engraçado”. Vale a pena conferir e criar suas próprias teorias!

Fonte: revista Zupi
http://www.zupi.com.br/index.php/site_zupi/view/banksy_nos_cinemas_de_sao_paulo/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Artistas paraenses.

Palácio das Artes exibe a visualidade da região amazônica em mostra que reunirá obras de 32 artistas contemporâneos

A pluraridade da Amazônia no contexto da arte brasileira poderá ser conferida a partir de 14 de outubro nas galerias Maristela Tristão, Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes, Belo Horizonte, quando será inaugurada a exposição Amazônia, A Arte. Idealizada por Paulo Herkenhoff, com curadoria de Orlando Maneschy, a mostra já foi exibida no Museu Vale – ES, e chega a Belo Horizonte completa, com pinturas, fotografias, objetos, vídeos e instalações, reunindo a produção de 32 artistas dos Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Pará, Rondônia e Maranhão, além de Claudia Andujar, Cildo Meireles e Katie van Scherpenberg, convidados especialmente para participar da exposição.

No dia da abertura, às 18h, haverá uma mesa-redonda com Paulo Herkenhoff, Orlando Maneschy e os artistas Emmanuel Nassar, Éder Oliveira, Melissa Barbery e Alexandre Sequeira no Teatro João Ceschiatti. A Arte é de Maria Clara Rodrigues, da Imago Escritório de Arte. A exposição fica aberta para visitação até 23 de dezembro, e a entrada é franca.

Fonte : Fator Brasil

Reactable Systems

A Reactable Systems é um sistema de softwares desenvolvido pela Universidade de Pompeu Fabra, em Barcelona, e originalmente surgiu a partir da Reactable, espécie de sintetizador sonoro manipulável com as mãos. Atualmente, a empresa disponibiliza uma série de aplicativos para sistemas móveis dentro dentro de sua linha de softwares chamada Reactable Mobile. Exemplo são as adaptações para o IPhone e mais recentemente para o IPad que acabam por transformar o tablet da Apple em um instrumento musical como a Reactable original. O aplicativo está à venda na App Store da Apple.


fONTE: http://blog.premiosergiomotta.org.br/

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sachiyo Nishimura

Sachiyo Nishimura

Como é sério pensarmos que sempre o que vemos é representação. Quando algo sugere uma relação de reconhecimento, o conforto visual é imediato. No entanto, quando a simplicidade do objeto fotografado é a protagonista da criação, passamos a questionar o que  pode vir a impressionar. Há trabalhos nos quais a apresentação final discorre com mais contundência do que o próprio registro fotográfico. Bom, mas por que nos inquietamos com fios e mais fios que convergem no ensaio da fotógrafa chilena Sachiyo Nishimura?
Se a fotografia não é apenas o fim, mas o meio para decompor-se e criar novas paisagens, cabe à percepção deixar emaranhar-se na profusão dos “mosaicos” deste motivo fotográfico tão inanimado. Observar as soluções que determinada obra dispõe para transmitir sua póetica e fruição, é mais um esboço do exercício de compreensão diante da imagem.
O húngaro Lászlo Moholy Nagy (1895-1946) costumava fazer de sua criação um campo minado de insinuações e montagens. Percebia que a vida representada poderia fazer parábolas mais instigantes do que a provável condição de realismo. De outra maneira, mas nesse mesmo eixo de intenção, Nishimura aborda a paisagem com fotomontagens e formalmente na montagem expositiva da imagem. Com prolongamentos, junções, detalhes e ampliações quase matemáticas, o espaço reinventado surpreende pela escala e domesticação da composição. Descontrói para desconstruir ainda mais.
Para Sachiyo Nishimura, seu ensaio explicita “paisajes que, a pesar de ocupar grandes extensiones espaciales, se han vuelto casi imperceptibles en el contexto cotidiano, reconocibles pero no identificables, ocupando un lugar insignificante en la memoria. Como artista, intento reactivar la apariencia pasiva de estos paisajes por medio del fotomontaje, re-presentándolos con una identidad más retenible, más recordable”.
O requinte dessas visões passa a ser a emboscada para o tal reconhecimento da realidade do nosso entorno. Ao simular novas perspectivas espaciais, o trabalho vai além dos conceitos sobre a urbes inerentes às imagens. Inevitável não pensarmos em como os sentidos da fotografia podem burlar a própria técnica da câmera e encontrar na expansão física dessa imagem como propulsora de uma outra técnica: a da ilusão plástica. Nisso, o experimento pós tomada, é também o que torna a fotografia tão sedutora e imbricada. Que venham os fios e seus horizontes. Eles nos levam a algum lugar, de alguma maneira.

domingo, 17 de outubro de 2010

Nesta terça inicia novos cursos de Cinema na Caiana

Para outubro a Caiana prepara uma super programação para os amantes da sétima arte. Com cursos para iniciantes e interessados em conhecer um pouco mais sobre cinema. Marco Antonio Moreira em seu curso de crítica de cinema inicia o Módulo de Cinema Surrealista, que abordará os conceitos, contextos história, cineastas e principalmente filmes (como "Uma Cão Andaluz") e legado de um dos estilos cinematográficos mais significativos da história do cinema que mudou os caminhos da sétima e que contribuiu para novas formas de realização e de interpretação da realidade cinematográfica.

Imagem: Cinema Paradiso, 1988.


Para saber mais sobre os cursos, clique aqui.



sábado, 16 de outubro de 2010

Conversa com Luis Braga e Marisa Mokarzel no Onze Janelas

O MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA CASA DAS ONZE JANELAS tem o prazer de convidar para aconversa com o fotógrafo LUIZ BRAGA e a crítica de arte convidada MARISA MOKARZEL, que acontecerá no dia 20 de outubro de 2010 às 19h na Sala Valdir Sarubbi .

A referida ação, integra a programação da mostra LUIZ BRAGA o percurso do olhar em exibição no museu de 18 de agosto a 30 de dezembro de 2010. Venha participar deste encontro !!!

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Luiz Braga - Currículo Resumido
Nasceu em Belém (PA) em 1956. Iniciou-se na fotografia aos 11 anos, aos 19, montou seu primeiro estúdio, voltado para retratos, publicidade e fotografia de arquitetura. Em 2009, Luiz Braga foi um dos dois representantes brasileiros escolhidos para participar da 53a. Bienal de Veneza.
Em novembro, do mesmo ano, foi contemplado com o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça/FUNARTE que propiciou a destinação da série premiada “Verde-Noite, 11 raios na estrada nova, fotografia, nigthvision” , ao acervo do Museu Casa das Onze Janelas, juntamente com as demais obras doadas pelo artista. Ação que possibilitou a considerável ampliação do pequeno acervo de obras do autor já pertencentes ao museu, vindo a concretizar a formação da primeira Coleção de obras específicas do artista em uma instituição museológica da região norte. Luiz Braga, trabalha como fotógrafo independente, em Belém.

Marisa Mokarzel - Currículo Resumido
Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em História da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora Adjunta do Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura, da Universidade da Amazônia.
Professora de História da Arte dos cursos de Artes Visuais e Tecnologia da Imagem; de Moda e de Arquitetura, da Universidade da Amazônia. Coordenadora Técnica do Projeto Rios de Terras e Águas: navegar é preciso, que participou do Programa Petrobras Cultural e gerou um livro e um DVD (2010) sobre seis artistas contemporâneos do Pará. Foi diretora e curadora do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Pará.
Tem realizado curadorias independentes e entre as curadorias realizadas estão: Contigüidades, arte no Pará dos anos 1970 a 2000, juntamente com Orlando Maneschy e Alexandre Sequeira, realizada no Museu Histórico do Estado do Pará (2008) e a individual de Jeims Duarte no Instituto Cultural Banco Real de Recife (2008).
Curadora juntamente com Orlando Maneschy do Arte Pará 2009.
Curadora convidada da Sala especial/ artista homenageado , Armando Queiroz -Arte Pará 2010.
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SERVIÇO:
Exposição: LUIZ BRAGA o percurso do olhar
Período : 19 de agosto a 30 de dezembro de 2010
Horário: de terça a sexta, 10h às 18h. Sábados e Domingos, 10h às 16h.Feriados: de 9h às 13h
Programação paralela : Conversa com o artista com a participação da crítica de arte convidada Marisa Mokarzel - 20 de outubro às 19h
Local: Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas, Praça Frei Caetano Brandão s/nº- Cidade Velha - Belém/PA
Realização: Secretaria de Estado de Cultura, Sistema Integrado de Museus, Museu Casa das Onze Janelas
Apoio: FUNARTE, Fundação Rômulo Maiorana, Associação Amigos dos Museus do Pará- AMU-PA , SOL Informática e Matapi Produções.

SOFTBORDERS

Soft Borders é o 4º congresso da Rede Upgrade! International cujo foco é a discussão e reflexão sobre a área de artes e novas mídias. O evento acontece em São Paulo entre 19 a 24 de outubro de 2010 e reúne artistas, curadores e pesquisadores nacionais e internacionais. Participam do comitê brasileiro pesquisadores renomados como Giselle Beiguelman (PUC-SP), que também é curadora do Instituto Sergio Motta, Silvia Laurentiz (USP), Gilbertto Prado (USP),Luisa Paraguai (UNISO), Marcus Bastos (PUC-SP), entre outros. A coordenação geral é de Martha Gabriel , curadora do Upgrade! São Paulo, entidade participante da rede internacional Upgrade! International. Estarão presentes profissionais de 30 países para apresentar e discutir as artes em novas mídias, no contexto de cada país presente, especialmente no Brasil, que é a sede dessa edição. Paralelamente à conferência Soft Borders, terá espaço um Festival de Artes de Novas Mídias que apresenta trabalhos, performances e screening de artistas convidados por dois curadores – um curador brasileiro e um curador internacional.


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SKATE E AQUARELA



Skate é um esporte intenso e agitado. Já aquarelas costumam transmitir a suave sensação de um sonho, tanto pela fluidez das formas quanto pelo tom das cores. Mas na série Puer, do artista Christopher St. Leger, essas distintas características se encontram e se completam, resultando em um trabalho digno de nota.








Fonte:  http://www.zupi.com.br/index.php/site_zupi/view/skate_um_esporte..._suave/





quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Outubro cultural bombando

Belém pulsa cultura mais forte no mês de Outubro, tanto que a quantidade de emails que recebemos é enorme. Abaixo estão os resumos das programações nno Pier da Casa das Onze Janelas, Festival Paralelo de Dança no Forte do Castelo e um filme do Robert Altman na Sessão Maldita no Centur. Divirta-se!

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Nazaré de Todos Nós
Programação do Círio 2010 - Nazaré de Todos Nós, que ocorrerá no Píer da Casa das Onze Janelas, no horário de 17h às 00h, dias 15, 16 e 17 de outubro de 2010 (sexta-feira, sábado e domingo).

Programação
15 a 17 de outubro

15 de outubro (sexta-feira)
17h – Cortejo Cultural
Saída: Praça do Relógio (Ver-O-Peso)
Chegada: Píer da Casa das Onze janelas
18h – Grupo Circo Etério (Belém/PA);
18h30 – Palhaços Trovadores (Belém/PA)
Local: Anfi-teatro (Casa das Onze Janelas)
19h – Grupo de Carimbó Curimbó Mirim (Belém/PA);
19h30 – Grupo de Carimbó Novo Zimba (Maracanã/PA)
Local: Tenda Carimbó
20h – Alcyr Guimarães (Belém/PA);
21h – The Vassos (Belém/PA);
22h – Markinho & Banda (Belém/PA)
Local: Palco (Píer da Casa das Onze Janelas)

16 de outubro (sábado)
18h – Usina de Animação (Belém/PA)
Local: Anfi-teatro (Casa das Onze Janelas)
19h – Grupo de Carimbó Os Originais (Marapanim/PA)
Local: Tenda Carimbo (Casa das Onze Janelas)
20h – Ivan Cardoso (Belém/PA);
21h – Jaafa Reggae (Castanhal/PA);
22h – Banda Fruta Quente (Belém/PA)
Local: Palco (Píer da Casa das Onze Janelas)

17 de outubro (domingo)
18h – Grupo de Teatro Notáveis Clowns (Belém/PA)
Local: Anfi-teatro (Casa das Onze Janelas)
19h30 – Grupo de Carimbó Curiós Mirins (Curuçá/PA)
Local: Tenda Carimbó
20h – Amazônia Jazz Band (Belém/PA);
 21h – Lia Sophia (Belém/PA);
22h – Gabi Amarantos (Belém/PA)
Local: Palco (Píer da Casa das Onze Janelas)


Paraleloº - Festival de Dança do Pará.
Até 30 de outubro, com apresentações de grupos de dança de Belém e a Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz – OSTP, no Forte do Castelo, com apresentações às 19h30 e 20h30 (quinta a domingo, até 17 e de quinta a sábado, até 30 de outubro) e no Teatro da Paz, às 20h (quinta a domingo - de 21 a 24 de outubro). Mais informações: 91 8134.7719. Entrada franca no Forte do Castelo e no Teatro da Paz, o público paga quanto quiser. Confira a programação aqui.


"Imagens", de Robert Altman na Sessão Maldita

SERVIÇO:
Imagens, de Robert Altman ( E.U. /IRL./ ING/ 1999)

SEXTA– 15 de outubro- às 21:30
Entrada Franca

Título original: Images. Direção: Robert Altman. País/ano: Estados Unidos, Irlanda, Inglaterra/1972. Gênero: Drama, Fantasia, Terror. Roteiro: Robert Altman. Fotografia: Vilmos Zsigmond. Trilha sonora: John Williams. Elenco: Susannah York, Rene Auberjonois, Marcel Bozzuffi, Hugh Millais. Cor: Colorido. Duração: 101 min. Classificação etária: 16 anos.

Sinopse: Depois de ir embora com o marido Hugh (Rene Auberjonois) à sua casa de campo isolada na Irlanda para passar o fim de semana, Cathyrn ( Susannah York), uma escritora de contos infantis que sofre de um terrível tipo de psicose, é atormentada pela lembrança de seus antigos amantes, sem saber se estes são apenas frutos de sua imaginação ou parte da realidade

CINE LÍBERO LUXARDO - Fundação Tancredo Neves - Centur
Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo (esquina com Rui Barbosa)
Informações: tel (91)32024321

Trocando o spray por giz




» News / por Zupi
Kerb Scrawl é um coletivo de arte urbana da cidade de Perth, na Austrália. Composto basicamente pelos artistas Chris e D’arcy, o grupo usa giz para gravar nas paredes da cidade, conferindo uma abordagem sustentável à arte de rua.
Em consultoria com um diretor de criação que já trabalhou no Reino Unido para marcas como Virgin, The British Army, Visa e Barclays, o Kerb Scrawl também desenvolve trabalhos de publicidade, que seguem os mesmos princípios de seus trabalhos autorais: sustentabilidade, impermanência e criatividade.
E você, o que acha dessa associação entre propaganda e arte de rua?





















fONTE : http://www.zupi.com.br/index.php/site_zupi/view/trocando_o_spray_por_giz/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

VHS

á podemos considerar a fita magnética e o videocassete objetos de uma arqueologia midiática? Embora o tape tenha sido substituído pelo suporte digital, é inquestionável que hoje exista um grande número de material audiovisual produzido em fita magnética ainda não convertido para o digital. Pensando sobre essas questões, o projeto Tape Deck Solos é uma série de exibições de material bruto registrado em VHS que acontece no Terreiro “A Pele do Invisível”, dentro da programação da 29ª Bienal de São Paulo. Concebido por Gabriel Menotti, vídeo-artista, curador e pesquisador, a ação se dá através sessões, onde realizadores são convidados a apresentar imagens não-editadas para a audiência, usando apenas um videocassete. Já participaram do evento artistas como Carlos Nader, Tadeu Jungle , Lucas Bambozzi e Bruno Vianna. “A apresentação de material bruto – não preparado – demanda uma série de esforços de todos os envolvidos nas sessões: o realizador precisa articular as imagens retórica e mecanicamente; a audiência precisa fazer um esforço de imaginação para “montar as cenas” na sua cabeça”, comenta o curador Gabriel Menotti sobre as narrativas produzidas em tempo real com o material apresentado no projeto Tape Deck Solos. Posicionado à beira da tela, o videocassete se torna um elemento cênico que se dá pelo uso de suas possibilidades mínimas – como pause, rewind e fast forward – onde o realizador convidado é capaz de selecionar quais trechos do material pretende exibir; em que ordem mostrá-los; e até criar alguns truques narrativos low-tech. Confira a programação do Tape Deck Solos para saber sobre os próximos participantes.


Fonte: http://blog.premiosergiomotta.org.br/

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Claudia Andujar fala sobre fotografia e o respeito pelos índios Yanomami.

Deixe essa camarada aí de baixo em casa e vá nessa palestra super bacana.


Um dos momentos mais importantes do Arte Pará 2010 ocorrerá nesta terça-feira, 12 de outubro, às 16h no prédio da Rocinha, no Museu Paraense Emilio Goeldi. Lá, pela primeira vez em Belém, a fotógrafa Claudia Andujar falará sobre sua produção, destacando o trabalho realizado junto ao povo Yanomami, etnia indígena que Andujar travou contato na década de 1970 e que ajudou por meio de uma longa luta pela demarcação das terras que viriam a se tornar a reserva Yanomami.

Convidada do 29° Arte Pará, Andujar tem uma sala especial na mostra que aborda distintas relações estabelecidas entre o homem branco e os povos da floresta, Igualmente Diferentes, que conta ainda com Armando Queiroz, artista homenageado neste ano e Roberto Evangelista, além de objetos da própria cultura Yanomami que poderão ser vistos.

Claudia Andujar em sua palestra, às 16 horas, apresenta as relações de alteridade, fruto de sua integração com os índios desta etnia, a partir do estabelecimento de confiança e cumplicidade. Partindo de imagens da série “Sonhos”, em que a artista interpreta o universo comsmogônico desse povo, traduzindo isto em imagens de beleza ímpar, que poderão ser vistas ao longo da palestra, já que a mesma ocorrerá dentro da própria exposição.

Com um fortíssimo senso ético, a artista passou a lutar pelo direito à vida desse povo, exposto a toda sorte de doenças do homem branco, além de ser vitima da exploração de suas terras. Assistir a essa palestra, na primeira exposição que a artista faz na Amazônia é um momento único e de significativa importância, e em especial diálogo com a obra de Armando Queiroz, artista homenageado, e Roberto Evangelista, revelando processos processos de mergulho no universo do outro, gerando obras de marcante posição política.

SERVIÇO:
Palestra com Claudia Andujar
Prédio da Rocinha / Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi
Av. Magalhães Barata

Terça-feira, dia 12, 16h.
ENTREADA FRANCA pela lateral do Museu.

Email enviado pelo Prof. Dr. Orlando Maneschy.

FANZINES EM BELÉM NA DÉCADA DE 90?

Zine do ABC Paulista

Tenho duas amigas jornalistas. Antes de começarmos as entrevistas nesse blog, fui à elas pedir auxílio, queria saber como eu poderia fazer uma boa entrevista. Uma delas me respondeu: “Vá fazer quatro anos de jornalismo em uma Universidade!!” Algo muito motivador e estimulante... pensei. Depois de mais algumas investidas, ví que ela por algum motivo, não queria mesmo me ajudar, então, começamos aqui no blog a partir de um antigo lema punk: “Faça você mesmo!”.
É com essa frase que inicio essa matéria sobre fanzines. Para aqueles que não conhecem, fanzine, era...digamos...o avô do blog. Era uma publicação alternativa e despojada, underground mesmo, uma revistinha toda colada, datilografada, montada em papel A4 ou em dimensões menores, com imagens recortadas de revistas, fotos de amigos, desenhos toscos (aliás, tudo era tosco), entrevistas com bandas locais, muita militância anarquista, textos niilistas, informações sobre shows de bandas de rock de outros Estados, manifestos vegans, feministas, carecas, anarco-punk`s, enfim, era uma maneira de divulgar o que ocorria no sub-mundo da cultura alternativa ou underground, ou dar voz a discursos de margem.
Zine de skate do Nordeste
Em Belém os skatistas e os punk`s tinham seus zines e divulgavam sua culturas específicas, lembro do Animal skate zine (infelizmente ele só foi até a segunda edição), que divulgava no inicio da década de noventa entrevistas e fotos com skatistas locais. As fotos eram feitas por um cara chamado Amaury, fotos de boa qualidade. Alguns ex-skatistas trilharam outros caminhos, como é o caso do Ruy Montalvão, integrante da banda Rádio Cipó ou tornaram-se Promotores de justiça, como é o caso do Márcio “Ollie air”.  Os zines punks, como o: “Ovelha negra” e o “Impulso ingovernável” (ambos do Matheus), o “Foco de revolta” do Sandro e o zine “Secreção esporádica” do Jaime Catarro (vocalista da banda Delinqüentes), divulgavam manifestos e bandas. Sem falar no sistema de compra e venda de adesivos, fitas cassetes, camisas e outros zines, pelo correio.
 Os punks reuniam-se, entre outros locais, na praça das Mercês ou no Centur: Matheus, Sérgio, Tijolinho, Pau de rato, Fábio, eram alguns dos caras da época que divulgavam cada um a seu modo o movimento. Aliás, o Sérgio ainda divulga um material muito bom, ele vende uns dvd`s ali na frente do colégio Gentil Bitencourt na Av. Nazaré. Haviam também fanzines feministas e headbanguers. Lembro de um em especial que era confeccionado com desenhos e textos feitos com carvão, não recordo o nome do zine agora, mas, sei que o cara que editava era o Bala, vocalista da antiga banda Stress (tida como a primeira banda a gravar um Lp de heavy metal no Brasil em 1975).    
Ah, sim, existia um sistema de compra e venda clandestino. Malocava-se algumas cédulas em um pequeno maço de papel dentro da carta e esperava-se que o cara lá em Porto Alegre, por exemplo, mandasse o zine, a fita cassete (demo), o Ep ou outro material via carta para sua casa, e geralmente era certeza, a coisa chegava, pois os caras queriam divulgar o material. Também existia um circuito de trocas, nós mandávamos zines daqui e eles mandavam zines de lá. A compra de fanzines geralmente era feita através de selos, era só passar uma camada de cola em cima do selo, para que quando chegasse no destinatário, ele fosse retirado usando água, que saia juntamente com o carimbo do correio, para ser usado de novo, de novo e de novo em outra carta.
Um flyer do meu zine sendo divulgado em um
zine de São Paulo.
As divulgações dos outros zines ocorriam através de flyers que vinham soltos dentro das cartas, de todas as cores e tamanhos, lembro que os do sul do país eram mais descolados e criativos e o dos punks do ABC paulista eram bem toscos e agressivos, lembro de muitas bandas que estão aí hoje na mídia, que divulgavam na época seu material via correios, zines e flyers, bandas como: Los Hermanos, Charlie Brown Jr, a falecida banda Raimundos, Pato Fu, O rappa, Boi mamão, etc.
Muitas boas bandas cresceram no underground e morreram por lá mesmo, seguindo o ideal de Yan Mckei líder da banda Fugazí e do antigo Minor Threat (ícones do movimento straigh edge contra o consumo e as corporações), Safári Hambúrguer, I.H.Z, rapeize lá de Santos/SP, que sempre mandaram ótimas bandas para o cenário alternativo. Essas e outras bandas fizeram muito sucesso na cena alternativa, e divulgavam seu material fonográfico e ideológico por meio dos zines e revistas especializadas (não estamos falando de revistas nos moldes da antiga Bizz). Negavam vender seu material para a mídia, cresceram e morreram dentro dos zines e divulgações marginais.
Hoje temos algumas bandas seguindo uma linha de raciocínio similar utilizando a internet. A banda performática “Teatro mágico” é uma delas, os caras têm uma ideologia (se é que posso usar tal termo), por trás das apresentações, tem um certo ativismo que rejuvenesce um tipo de atitude típico das bandas e zines que aconteciam pelos correios. Também sei de um movimento chamado Teenage Pop Fanzine Revolution (Fonte: revista Coquetel molotov, 2° semestre, 2008, n° 8), que vem ressuscitando a cultura dos zines. Os jovens fazem os zines ainda no papel e os xerocam, tal como era feito na origem, vai aí algumas dicas de uns bons zines dessa nova safra: Bottle Rocket, Sapricot e Iconoclastic Cardies.
Em Belém tiveram vários zines, mas aqui em casa eu tenho mais zines de fora, e apenas alguns daqui de Belém, vai aí dois dos zines que circularam na década de noventa por aqui, e claro, um deles foi o meu....rsrs...desculpem, eu não perderia essa chance.
O Banthis – Skate rock zine, foi um zine que eu criei e durou três edições entre os anos de 1995 e 96, tinha entrevistas com bandas, endereços, textos ativistas, fotos da galera de skate, endereços de muitas bandas e zines de fora, lembro que na época conheci o Júlio da banda Pinhead (Curitiba) e o Rodrigo Lariu, hoje dono de uma gravadora e produtora. O cara tinha um zine só sobre cinema chamado “Midsummer Madness”, bandas, filmes, shows e zines, um dinheiro, custava o Midsummer via real malocado na carta. O “Tinoko” foi outro zine que existiu em Belém na década de noventa, feito pelo casal (na época): Vladmir Cunha e Gisele Vasconcelos. O zine deles era bem divertido, tinha alguns colaboradores, estórias malucas meio dadaístas, quadrinhos, bandas de rock, biografias, etc.
 Em Belém tinha também o “Ponto de fuga” local que reunia desenhistas (a idéia na verdade partiu deles, Joe Bennett , Marcelo Marat, etc), punk`s, universitários e skatistas. Consegui um texto de um blog chamado "Ivancarlo.blospot.com" sobre o ponto de fuga, segue: "O Ponto de Fuga foi o primeiro grupo de quadrinhos de Belém. Graças às exposições e fanzines realizados pelo grupo que toda uma geração despertou para a Nona Arte. Só para ter uma idéia, durante a primeira exposição, várias pessoas nos procuraram para perguntar se era verdade que os quadrinhos eram feitos por seres humanos (eles achavam que roteiro e desenho eram feitos por robôs). Hoje, Belém é conhecida como terra de bons quadrinistas. Muitos desenhistas trabalham para os EUA (o pioneiro e mestre dessa garotada é o compadre Joe Bennett), gente trabalhando para ao Europa (como o amigo Miguel Delalor), outro investindo em editais (como o pessoal de Belém Imaginária e Encantarias) e outros publicando suas revistas com a cara e a coragem, como o pessoal do Quadrinorte e o Alan Yango. É tanto gente produzindo bons quadrinhos que com certeza estou esquecendo alguém." (Por Ivan Carlo). O Ponto de fuga teve uma casa em frente ao antigo colégio Rutherford, era uma espécie de Squatting onde aconteciam exposições de desenhos, pinturas, teatro, música e algumas outras viagens. Mas, pensando bem, acho que isso é assunto para outra matéria...see you later.

Ricardo Macêdo.
     

Colaboraram nesta matéria : Fábio (ex-punk), Sandro (ex-punk), Sérgio e Bruno Cantuária.
Agradecimentos: Sérgio, Fábio, Sandro, Matheus e a Lu Magno que permitiu escanear algumas imagens em seu computer.  



Mais informações sobre o "Ponto de fuga"
http://ivancarlo.blogspot.com/2009/07/ponto-de-fuga.html
http://monomanniaco.blogspot.com/2008/08/e-zine-cafagestagem-e-o-zine-ponto-de.html