sábado, 29 de maio de 2010

IND!CIAL encerra nesse domingo.



Encerra hoje, nesse domingo 30 de maio, a exposição IND!CIAL presente no Centro Cultural SESC Boulevard em frente a Estação das Docas. Foram contabilizandos mais de 1.800 assinaturas no livro de registro, um número bastante significativo se considerarmos que a instalação foi realizada numa locação, até então, desconhecida e inesperada.

A programação começará às 15h, com a abertura da porta do casario, para visitação. A partir das 16h30, música, teatro e performances serão apresentadas no local. Estarão presentes os músico Marquinhos Puf que tocará saxofone e o ator Ailson Braga que fará a apresentação teatral "Gente úmida", inspirada em trechos do texto "A Casa do Rio", de Adriano Barroso.

O Grupo de Experimentação de Teatro em Miniatura (GTEM) apresentará performances de teatro de animação, entre elas, "Caixa de Memória", com Lane Martins, "Portas Atravessadas", com Edson Fernando, "Urbano", com Anibal Pacha e "Saudade do Sonho, com Marilea Aguiar. A Cia. de Investigação Cênica encenará trechos da peça "Depois de revelada nada muda".
A programação também inclui mostra de vídeos apresentados pelo grupo A Escrita da Luz, de Manaus (AM), Eugênio Sávio (MG), pelos paraenses Anderson Coelho, Renato Chalu, Cinthya Marques, Emidio Contente, Katiuscia de Sá, Patrícia Fernandes, Socorro Gonçalves e Ubirajara Bacelar, entre eles "Quase todos os dias", de Alberto Bitar. O vídeo foi produzido a partir fotografias captadas por fotógrafos participantes da oficina homônima ministrada por Alberto. As fotografias retraram o cotidiano de Belém.

Registros fotográficos da exposição: Guy Veloso.
Clique nas imagens para ampliar.


Último dia da Patuscada


Último dia peça Já Pensou?... no Teatro Universitário Claudio Barradas apresentada pela CIA de Teatro Amador A Patuscada. Vale a pena conferir, mesmo que seja no último dia.
Sinopse.

O espetáculo teatral Já Pensou?... aborda com leveza e intimismo, as divagações, impressões e devaneios de três jovens adultas, a respeito do relacionamento afetivo entre homens e mulheres.
Fruto de observações e reflexões da autora, em relação às inúmeras discussões levantadas em torno desta temática atemporal, presente nos diversos ambientes onde se reúnem casais com o intuito de divertimentos e lazer, como cafés, bares, clubes e boates; resultando em um trabalho leve mais de grande reflexão.
Já Pensou?! Exibe a conversação íntima de três amigas, em um momento de descontração, ilustrada pela concretização de cinco situações que configuram suas imaginações mais absurdas e pessoais, explicitando seus devaneios mais íntimos, apoiadas na cumplicidade existente de sua amizade.
Dona Julinha.

Último dia 30 de Maio de 2010.
Endereço: Av. Jerônimo Pimentel 820 (entre: D. Romualdo Coelho e D. Romualdo de Seixas - próximo a Pça Brasil).
Horário: 20h (em ponto)
Gênero: Comédia dramática
Censura: 12 anos
Ingressos: R$ 10,00 INTEIRA (R$ 5,00 - meia para estudantes)
Elenco: Álvaro Souza, Breno Monteiro, Carlos Sacramenta, Dona Julinha, Edgar Costa, Erllon Viegas, Erika Mindelo e Patusca.
Texto e Direção: Patusca.
Direção Geral: Breno Monteiro
Ficha Técnica
Sonoplastia: Patrícia Zullu; Iluminação: Wallace Horst; Fotografia: Adalberto Junior; Cenário: Concepção coletiva do elenco.

HAKIM BEY E BREGA

Hakim Bey e Brega. Possibilidade de relaçõese agenciamentos? Tente imaginar as interações!
Vá ao site brega pop http://www.bregapop.com/,
e vá ao site http://thepiratebay.org/

Agenciamento:    
http://www.facha.edu.br/publicacoes/comum/comum26/artigo3.pdf
Hakim Bey:
 http://en.wikipedia.org/wiki/Hakim_Bey

Ricardo Macêdo

sexta-feira, 28 de maio de 2010

camila sposati


FUMAÇA: Trabalho de Camila Sposati, VEJA aqui:  http://camilasposati.com.br/

Prêmio Interações Estéticas pela Funarte

Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura
Inscrições abertas
Abertura: 7/05/2010
Encerramento: 21/06/2010
A Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Secretaria de Cidadania Cultural (SCC) do Ministério da Cultura, lança a terceira edição do PRÊMIO INTERAÇÕES ESTÉTICAS – RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS EM PONTOS DE CULTURA. Com investimento total de R$ 4,45 milhões, o programa oferece a artistas de diversos segmentos a chance de desenvolver um trabalho integrado a ações de Pontos de Cultura de todo o país.
Para tanto, serão viabilizados projetos de residência, que levarão o artista a promover atividades integradas com os Pontos e criar produtos finais de acordo com as demandas locais. Serão concedidos 127 prêmios, que variam de R$ 15 mil a R$ 90 mil.
O Ponto de Cultura é a ação prioritária do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. Representantes da sociedade civil firmam convênio com o MinC e, por meio de seleção pública, criam Pontos de Cultura, que ficam responsáveis por articular e impulsionar ações já existentes em suas comunidades. Atualmente, existem cerca de 2.400 Pontos de Cultura espalhados pelo país.
Para atender à política de descentralização de recursos do MinC, o edital do Prêmio Interações Estéticas prevê a distribuição de 115 prêmios entre as cinco regiões do país, destinados a ações locais. Além disso, 12 prêmios de R$ 90 mil serão destinados a projetos de abrangência nacional, que não estão submetidos a nenhuma categoria regional pré-estabelecida.
Os proponentes precisam enviar seus projetos por correio para a Funarte, contendo objetivo, justificativa e uma descrição das possibilidades de interação e integração com a dinâmica de ações do Ponto de Cultura escolhido. Além disso, devem apresentar detalhes sobre o planejamento de execução das atividades e sobre o produto final previsto. Será preciso anexar também a ficha de inscrição e uma carta de aceitação do Ponto de Cultura envolvido. O prazo é até dia 21 de junho de 2010.
A análise das propostas recebidas será realizada por uma comissão de seleção, composta por nove membros de reconhecida idoneidade e capacidade de julgamento. Os critérios serão: criatividade e inovação, interação e integração com a dinâmica do ponto de cultura escolhido, metodologia do trabalho e impacto social da proposta.
Mais informações: cepin@funarte.gov.br


Enviado por
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Adriele Silva
email: adrielesg@gmail.com
http://adrielecss.blogspot.com/

Oficina de Microprojetos na Casa da Linguagem


O Ministério da Cultura por meio da Representação Regional Norte, convida artistas, gestores, produtores, agentes culturais e demais interessados para participar da Oficina de capacitação para Microprojetos Culturais da Amazônia Legal no dia 01/06/2010 (terça-feira), das 09:00h às 12:00h na Casa da Linguagem, na Avenida nazaré n° 31, esquina com Assis de Vasconcelos.

A oficina contará com a presença do Senhor Xico Chaves, Assessor da Presidência da FUNARTE (RJ). Esta oficina objetiva mais uma oportunidade para a sociedade tirar dúvidas e esclarecimentos sobre os microprojetos. Aproveitamos para informar que o para prazo para as incríções dos projetos vão até o dia 11 de junho.


Veja em: http://novas-medias.blogspot.com/2010/05/edital-mais-cultura-para-regiao.html



Enviado por
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Adriele Silva
email: adrielesg@gmail.com
http://adrielecss.blogspot.com/

SECOND LIFE


The Avatar Orchestra Metaverse é um grupo que trabalha com composições musicais feitas especialmente para ambientes virtuais 3D, como por exemplo, o Second Life. O grupo surgiu em 2007, realizando performances e dois projetos simultâneos chamados Vicky’s Mosquitos #13 de Hars Hefferman e Fadheit de Maximillian Nakamura, membros do grupo. Quando realiza suas performances, a Orquestra trabalha com samples de áudio, para isso construindo seus próprios instrumentos virtuais e instalações específicas para cada peça musical. Dessa maneira, os músicos conseguem emitir os samples independentemente um do outro. Os instrumentos são feitos de sons e animações.
Seguindo essa linha de ação o trabalho de Nando Lima (Salão Pequenos Formatos 2009 - Belém), que apesar de não tratar de sonoridade propriamente, mas, de construção de arquiteturas e idéias sobre site especific materializadas no Second Life. Ver mais em: //www.portalcultura.com.br/?site=2&pag=conteudo&mtxt=10797&cabeca=O%20ambiente%20social%20mais%20real%20do%20ciberespa%C3%A7o 

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Festival HTTPpix: produza suas fotos e concorra







Festival de fotografia HTTPpix
 HTTPpix é um festival de fotografia on-line. Com o tema “Carregue sua Marca”, convida o público a discutir de forma criativa o consumo e a “gift economy” (economia de doação). De 31 de maio a 14 de junho, envie até seis fotos em que você apareça com as marcas mais presentes no seu cotidiano, mas que nunca te patrocinaram! O Festival acontece no Flickr e está aberto a participantes de todo o país, sem limite de idade. Três finalistas ganharão prêmios de R$1.500,00 cada. O HTTPpix faz parte das ações do Instituto Sergio Motta na Internet, que conta ainda com os Festivais HTTPvideo e HTTPsom.
Saiba Mais
Veja o álbum da equipe e inspire-se
Siga o Festival HTTPpix no Twitter e Facebook




Conexões Tecnológicas: novos destaques
O Festival Conexões Tecnológicas promove a discussão e a divulgação de trabalhos em Artes e Design em mídias digitais, realizados por universitários de todo país. Veja a nova seleção dos trabalhos inscritos e participe até 18 de junho. O seu trabalho será publicado no site Conexões Tecnológicas, onde você também poderá compartilhar informações e debater sobre artes, design e tecnologia.
Conheça os trabalhos em destaque
Saiba Mais
Inscreva seu trabalho
Siga o twitter


Grafites de Dri-k em exposição

Abre hoje no bar Taberna São Jorge a exposição “EnComodos”, primeira exposição individual da artista-grafiteira Adriana Chagas, ou como também é conhecida no seu meio, Dri-k.
Sem abdicar de sua composição pessoal com os muros de sua mobília urbana paraense, seu grafite ganha novas possibilidades de resignificação na Taberna São Jorge, promovendo um outro olhar sobre o lugar.


Endereço: Rua Félix Roque, 268 - entre Travessa Tomazia Perdigão e Travessa Doutor Malcher (atrás do Museu do Estado)
Bairro: Cidade Velha
Exposição de 27/05 até 11/06
 

Mobile Crash

Mobile Crash está parcialmente relacionada com as sequências finais (Act 3), apresentadas no desempenho de vídeo ao vivo: Da obsolescência Programada em 3 actos.

Trabalho de Lucas Bambozi, 2009. Ver mais em:


http://bambozzi.wordpress.com/projetosprojects/mobile-crash/

Lixo "digital reciclado"

O artista irlandês Benjamin Gaulon, vulgo Recyclism, é conhecido por questionar em seus trabalhos a rápida obsolescência e descartabilidade das tecnologias atuais. Muito de sua produção inclui o lixo eletrônico, técnicas de circuit bending e a reutilização de equipamentos fora de uso como matéria de trabalho. Esse é o caso dos projetos The Garbage Reader 1.0 e Res™Hardware Hacking/Recycling, além de uma série de palestras denominadas E-Waste™Workshops, onde o artista ensina sobre o reaproveitamento do e-lixo desde 2005.
Em The Garbage Reader 1.0, uma série de robôs programados vasculham lixões, fazendo um levantamento de dados sobre o tipo de lixo descartado. Já em Res™ Hardware Hacking/Recycling, o artista transforma velhos controles do videogame Nintendo em sintetizadores digitais.
O Projeto DigitalRecycling™ vai além, ao propor a reciclagem do lixo digital. Para isso o artista criou uma comunidade virtual que reúne pessoas interessadas em saber o que há na lixeira do computador do próximo.
Na realidade, os arquivos considerados “lixo” são compartilhados na comunidade através de um sistema chamado digitalrecycling operating system, que permite o download e upload do lixo digital dos usuários de maneira compartilhada. Segundo o artista, a questão aqui não é a privacidade, mas sim um reposicionamento do conceito de propriedade. “Muitas vezes o lixo de um pode se tornar o arquivo que faltava para o próximo”, afirma Recyclism em seu blog.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Educar é um problemão.

Excesso de amor OU falta de cobrança?
Postado numa quarta-feira, 12 de maio de 2010.

Estou refletindo sobre os casos de alguns alunos meus (boa parte se enquadra nessa categoria) e percebo que os pais vem confundindo AMOR com NÃO EXIGIR RESPONSABILIDADE dos filhos.

Um dia desses uma mãe veio conversar comigo sobre seu filho e me falou de seu empenho para que ele só começasse a trabalhar depois de terminar (ao menos) o ensino médio. O que de modo geral é um desejo e um empenho digno de respeito. No entanto, o que me faz parar para pensar é o fato de ele estar com 16 anos na 6ª série do fundamental. Ou seja, pelo menos 4 anos atrasado e com um mau desempenho neste ano letivo. Se ele continuar assim terminará o ensino médio beirando os 30, ou mais... Será que uma mãe de baixa renda (por maior que seja sua boa vontade) pode sustentar um filho (para que este se dedique unicamente aos estudos) até a idade de 30 anos?!

E aí entra outro ponto. Sustentar “para que este se dedique unicamente aos estudos”, mas pelo que se observa, não é o que está sendo feito por parte deste adolescente. E é o que, infelizmente se pode generalizar do comportamento da maioria dos adolescentes (alunos de 5ª a 8ª e do ensino médio). E me pergunto, então:

# Será louvável que esta mãe se dedique tanto para que ele termine seus estudos, sem antes precisar começar a trabalhar?!
# Será que ela não está contribuindo para que ele protele a tomada da responsabilidade por seus atos ou para que nunca seja responsável por eles?
# Será que não falta, para esta mãe, cobrar mais para que seu filho cumpra sua parte no contrato “Te sustentar PARA QUE estudes”?
# E se o filho não cumpre sua parte no contrato, por que a mãe deve se resignar em continuar cumprindo a sua?!

Há desse modo uma corrupção do contrato, que torna “Te sustentar PARA QUE NÃO estudes”. E, por conseqüência...

Para ler o resto do texto, acesse:
http://cronicario-cna.blogspot.com/2010/05/execesso-de-amor-ou-falta-de-cobranca.html

PSIU!

Lembrei que muitas vezes quando alguém comenta ou  discursa sobre críticas e mais críticas sobre os vários sistemas de ensino e mil e uma pedagogias existentes, ocasionalmente é citada a música Another Bricck On The Wall  da Banda inglesa Pink Floyd (vídeo abaixo), mas pessoalmente, hoje o problema é outro e a meu ver talvez parte desta educação que existia antes formou e criou adultos muito mais preparados e responsáveis com suas vidas. Acho que o texto da professora Cynthia é muito sério e aproveitando que estamos nesse embalo, bem que ela poderia nos agraciar com uma fala a respeito da geração atual que está aí nas faculdades e nos colégios, continuando a discussão sobre a ausência do medo na vida desses jovens.          

Bruno Cantuária é professor e artista visual.

 

terça-feira, 25 de maio de 2010

Edital MAIS CULTURA para região amazônica

Estão abertas até o dia 11 de junho as inscrições para o Programa Microprojetos Mais Cultura – Amazônia Legal. O edital, voltado para jovens entre 17 e 29 anos de idade residentes nessa região, vai contemplar 12 segmentos: artes visuais, artes cênicas, música, literatura, audiovisual, artes integradas, artesanato, cultura afro-brasileira, cultura popular, cultura indígena, design e moda.

Cada iniciativa receberá de um a 35 salários mínimos. Ao todo, serão selecionados 772 projetos e o investimento para viabilizá-los é de R$ 13,8 milhões. Coordenado pela Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e pela Funarte, o Microprojetos Mais Cultura conta com um investimento total de R$ 15,1 milhões.

O Ministério da Cultura, por meio do Programa Mais Cultura, investirá R$ 13,8 milhões para financiar projetos culturais nos nove estados da região amazônica – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A ação visa promover a diversidade cultural da Amazônia Legal por meio do financiamento não reembolsável de projetos de artistas, grupos artísticos independentes e produtores culturais. As iniciativas deverão ter como beneficiários jovens entre 17 e 29 anos residentes em localidades da região.

Essa é a segunda edição do Microprojetos Mais Cultura. A primeira, executada em 2009, contemplou 1.200 projetos da região do semiárido com valores entre um e 30 salários mínimos. Em 2010, o teto por projeto foi ampliado em cinco salários mínimos (35 salários mínimos) para atender o “custo amazônico”, uma das principais deliberações da II Conferência Nacional de Cultura, realizada no último mês de março, em Brasília.

Outra novidade da iniciativa é a possibilidade de inscrição oral de projetos. A medida visa facilitar e democratizar o acesso ao edital. Serão aceitas inscrições gravadas em meio digital ou fita cassete. Conforme esclarece a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora executiva do Mais Cultura, Silvana Meireles, esse é o primeiro edital da Pasta para apoiar projetos culturais da Amazônia Legal.

“Trata-se de uma região de grande riqueza cultural, mas historicamente sem acesso a financiamento para pequenas produções. Além disso, estamos incorporando o ‘custo amazônico’ nas ações do Ministério e contribuindo para promover a cidadania de milhares de jovens da região amazônica”, destaca. Silvana Meireles aponta, ainda, a importância da ação para o desenvolvimento regional: “a cultura gera oportunidades, desenvolve a cidadania e a economia local”.

O Edital do Programa Mais Cultura de Apoio a Microprojetos voltado para municípios integrantes da Amazônia Legal será executado em conjunto pela Secretaria de Articulação Institucional (SAI/MinC) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), com a parceria do Banco da Amazônia (BASA) e dos governos estaduais da região amazônica.

Inscrições

Abertas até 11 de junho, as inscrições são gratuitas e podem participar pessoas físicas com idade superior ou igual a 18 anos completos e pessoas jurídicas sem fins lucrativos que desenvolvam projetos socioculturais nos segmentos de artes visuais, artes cênicas, música, literatura, audiovisual, artesanato, cultura afro-brasileira, cultura popular, cultura indígena, design, moda e artes integradas (ações que não se enquadrem nas áreas anteriores ou que contemplem mais de uma área artística na mesma proposta). As propostas deverão ser enviadas pelos Correios com o seguinte endereçamento:

Programa Mais Cultura – Ação Microprojetos Amazônia Legal
Coordenação de Difusão Cultural da Funarte/MinC
Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural, Lote 02
CEP 70.070-350 – Brasília (DF)

Baixe a ficha de inscrição – pessoa física
Baixe a ficha de inscrição – pessoa jurídica

Mais informações: (21) 2279-8029

"À moda da casa" é a estreia do Cine Líbero

O Cine Líbero Luxardo estreia nesta quinta (27) a comédia espanhola “À moda da casa”, de Nacho Velilla. A película fica em cartaz sempre de quinta a domingo (27/05 a 06/06) às 19h30, com ingressos a 5 reais.

A ação se desenrola em torno de Maxi (Javier Câmara), um perfeccionista, temperamental e solitário chefe de cozinha, obcecado por integrar o Guia Michelin, que dará novo status ao seu restaurante e o salvará da falência. Entre pratos sofisticados e uma profunda paixão pela gastronomia, sua vida vira de cabeça para baixo quando ele se vê obrigado a cuidar de seus dois filhos, o adolescente Edu (Junio Valverde) e a pequena Alba (Alejandra Lorenzo), de 15 e 6 anos, a quem ele abandonou muitos anos atrás, quando assumiu sua homossexualidade. Além disso, ainda tem de lidar com as desilusões amorosas de Álex (Lola Dueñas), sua única amiga e maître de seu restaurante, e com o pretendente a novo namorado o ex-jogador de futebol argentino Horacio (Bejamín Vicuña).

É verdade que em sua estreia cinematográfica Nacho Velilla, que também co-assina o roteiro e a produção de “À Moda da Casa”, se utiliza de clichês como o jogador que não sai do armário, os pais que não entendem a homossexualidade e a ajudante problemática, mas é verdade também que o filme é um bom exemplo de que, quando um bocado de clichês trabalha a favor da trama, o ritmo da comédia é preservado e as piadas rápidas funcionam. Assim, o filme conseguiu resultados em indicações e premiações em eventos internacionais, incluindo duas indicações ao Goya: Melhor Ator para Javier Cámara e Melhor Coadjuvante para Fernando Tejero (no papel de Ramiro), e o prêmio do público de melhor ator para Javier Cámara no Festival de Málaga por esta sua hilariante atuação.

Se você é daqueles que gosta de pagar o ingresso, sentar e dar risada, À Moda da Casa não falha em sua missão: é um divertido e efêmero passatempo, e ainda traz aquela irresistível sensação de “vale o ingresso”.

Serviço:
À moda da casa, de Nacho Velilla (ESP, 2008)
De quinta a domingo - 27 a 30
05 e 03 a 06/06- às 19h30
Ingressos R$ 5,00
(Meia Entrada para estudantes)
Quinta-feira: Entrada franca para estudantes com carteirinha de meia-entrada

Título Original: Fuera de Carta. Direção: Nacho Velilla. País/Ano: Espanha/2008. Gênero: Comédia. Roteiro: Oriol Capel, Antonio Sánchez, David Sánchez, Nacho G. Velilla Fotografia: David Omedes. Música: Juanjo Javierre. Produção: Javier Méndez. Elenco: Javier Câmara, Lola Dueñas Fernando Tejero, Benjamín Vicuña, Chus Lampreave, Luis Varela, Cristina Marcos, Alexandra Jiménez, Junio Valverde, Alejandra Lorenzo, Mariano Pena, Fernando Albizu, Carlos Leal, Alberto Jo Lee e Jesús Fuente. Distribuidora: Pandora Filmes. Cor: Colorido. Duração: 111 min. Classificação etária: 14 anos

Sinopse:
Maxi é um chef de cozinha que precisa cuidar de um casal de filhos depois que sua ex-mulher morre. Enquanto tenta ganhar a confiança deles, acaba se envolvendo com seu vizinho, ex-jogador de futebol e atual comentarista de televisão, que tem medo de tornar pública sua sexualidade.

CINE LÍBERO LUXARDO - Fundação Tancredo Neves - Centur Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo Tel (91)3202-4321 cinelibero@gmail.com

NOVAS TECNOLOGIAS


O impacto de novas tecnologias audiovisuais vai muito além da tela do cinema; ele também se faz sentir em sua lógica de distribuição, modos de consumo e regimes de visualidade. Hoje, os sistemas de computação digital e as redes informáticas reconfiguram esses sistemas de distribuição, aumentando a participação do público nas dinâmicas do mercado de filmes. Um exemplo de projeto que investiga os novos rumos da circulação da produção audiovisual é o Torrent Raiders, criado por Aaron Meyers e Corey Jackson, e comissionado pela Rhizome. O projeto é na verdade um programa de visualização de fluxos de troca de arquivos em BitTorrent, um dos protocolos mais utilizados para a pirataria de filmes.
Os usuários trocam informações sobre os arquivos em movimento, ajudando uns aos outros na busca de conteúdo compartilhado. Pensando nessa questão dos novos modos de consumo audiovisual, o Goldsmiths College (Universidade de Londres) realiza chamada de trabalhos para o seminário “Apesar da Tela: o cinema durante sua distribuição, exibição e consumo”, a ser realizado em novembro de 2010. O seminário internacional visa mapear projetos de pesquisa, com temática similar ao Torrent Raiders, que investiguem novas e velhas formas de distribuição, exibição e consumo de imagens em movimento.
O envio de papers sobre este tema pode ser feito até o dia 11 de junho no e-mail mailto:%20besidesthescreen@gmail.com. Uma lista de temas sugeridos pode ser encontrada no blog do seminário. Para saber mais sobre o seminário, acesse o site http://besidesthescreen.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Gravação DVD Verbus

Horário: 25 maio 2010 de 20:00 a 21:00
Local: Bocaiúva Café
Organizado por: Carlos Vera Cruz

Descrição do evento:
O Grupo Verbus | A poesia se fez carne estará gravando nesta terça-feira, 25/05, o DVD do espetáculo "Clichê Maldito"; espetáculo que personifica a poesia maldita e a poesia marginal.

Verbus – Clichê Maldito
GRAVAÇÃO DO DVD
Terça, 25/05 - 20 h
Bocaiúva Café
Quintino, 1086
Entre Boa Ventura e Tiradentes
(antigo Café Imaginarium)
Covert R$ 5,00

MARGINÁLIA +LAB

O MARGINALIA+LAB é um projeto de experimentação colaborativa com novas tecnologias, interessado nos potenciais estéticos emergentes das tecnologias digitais da informação e da comunicação. A ação teve início com o projeto Marginália, de André Mintz e Pedro Veneroso, vencedor do Festival Conexões Tecnológicas 2008. Inicialmente o projeto Marginália, se inspira nos conceitos na etmologia da palavra margem, onde as anotações e observações eram feitas nas margens dos livros e intenciona criar trabalhos que abordem a tecnologia de formas não convencionais, imbuindo sua utilização de perspectivas estéticas, críticas e lúdicas. Após seu primeiro ano de atividades, o Marginalia+Lab realiza no próximo sábado, 22 de maio, o evento de encerramento de seu primeiro ciclo de atividades. Na ocasião, os artistas participantes do laboratório apresentarão os resultados de seus projetos em exposição, seminário e performances. No final da noite, uma jam session eletrônica com os dj’s Vnss, Gu toLover e Retrigger e Orquestra Gambionália fecharão as festividades. O evento marcará ainda o lançamento da revista online do projeto, que entrará no ar em edição bilíngüe com textos de críticos e pesquisadores convidados além de relatos dos artistas participantes. O evento de comemoração de um ano do projeto acontece em Belo Horizonte no Mezanino do 104 a partir das 16 horas. As inscrições para o Festival Conexões Tecnológicas 2010 estão abertas até o dia 18 de junho. Visite o site do projeto e faça sua inscrição.

Bem no olho: Indicial é o PIXO! - 1ª PARTE

Bem no olho: Indicial é o PIXO!

Luizan Pinheiro1
“Idéias e conceitos, em arte, são sempre formados
verbal e plasticamente, de modo que não pode existir criação
crítica desvinculada de um contato direto com as obras,
assim como é ingênuo supor que se pode produzir arte
sem pensamento.”2
Eduardo Coimbra e Ricardo Basbaum

Indicial é o pixo! Este pensamento nos tomou ao visitarmos Indicial fotografia paraense contemporânea na abertura no dia 4/4 e nos dias em que seguiu a exposição no Sesc-Boulevard-Belém. Abriremos, nesta segunda crítica 3 trilhas de outros sentidos, colocando o pixo como o indicador de pulsações, que evidencia uma certa densidade urbana atravessando a Exposição-Projeto, sem contudo compô-la de fato, pois, a presença desta instigante experiência urbana, insere-se num fora-dentro, abrindo um lugar que remete aos fluxos aleatórios que os agenciam na direção da Ex-posição. Assinalamos aqui movimentos reflexivos processados no arranjo díspare desta crítica.

movimento I – cabeças rolando

A aleatoriedade compositiva a que nos referimos acima, é dada nas paredes do casarão, pelo que denominamos aqui de combate visual entre as imagens de Cabeças de boi-inscrição e a Bandeira-caveira Hakim Bey de Bruno Cantuária e Ricardo Macedo. É possível percebermos que as imagens de cabeças são anteriores ao Projeto, dado o seu apagamento, envelhecimento e a ausência de apuro técnico, o que a priori legitima este tipo de intervenção pela sua rusticidade e sujeira como densidade matérica e visual. Permite-nos inferir aquele combate visual: a Bandeira-caveira Hakim Bey intensifica a força da Cabeça de boi-inscrição e vice versa.
A imagem Bandeira-caveira Hakim Bey e as imagens Cabeça de boi-inscrição se encaram e escancaram um combate sígnico em que Bandeira-caveira afirma o tempo da pirataria e Cabeças imanta o tempo dos matadouros: carnificina explícita das matérias, dos corpos e das relações no contemporâneo. São as paredes do casarão a gestar nossas ruminações no tempo que nos açoita. Os signos são re-olhados em sua materialidade tosca e alimentam possibilidades de encontro com tantos outros solos-acontecimentos: políticos-sociais-culturais, o que nos leva a velhos-novos territórios da própria arte, que em última instância, só tem sentido na sua força de intervenção naqueles solos. E o fundamental do velho-novo território se precipita a nossa frente num Corte laser 4: Hélio Oiticica e sua bandeira com a imagem do bandido carioca Cara de Cavalo: “SEJA MARGINAL, SEJA HERÓI”. E aquele combate só ganhará em potência na medida em que, das paredes-grades-janelas de Indicial, os piratas invadam outros tantos territórios com suas possíveis e incisivas sedes se sangue: “decepamento da cabeça e corte do caralho para animar a primeira página deste tecido de horrores que é (...)”5 a cidade, na in-cisão de Wally Salomão. Embandeiramento explosivo a percorrer as mais diversas reentrâncias da cidade. Cabeça de boi-inscrição, Bandeira-caveira Hakim Bey e Cara de Cavalo: pulsações políticas do desejo,6 atualizando tensões pelas mãos dos piratas locais. Inversão louca dos hálitos sessentistas de HO: Hélio Oiticica para H²O: Bruno e Ricardo.

movimento II – anjos sobre Belém
movimento II – Asas sobre Belém.

As implicações explicitas da matéria-imagem Cabeça de boi-inscrição e Bandeira-caveira Hakim Bey, anunciam uma possível projeção para o fora do casarão. Não a vida fechada que a arte permite em certos casos, mas sua condição de intervenção, a compor outro tempo e portanto outro deslocamento para olhar o cotidiano em sua pulsação. Espaços mais que abertos tal como o casarão instaura, pois dali se vê o balançar de asas, bandeiras e flâmulas foto-gráficas. O ressoar de um Win Wenders dos oitenta: Der Himmel über Berlin (BR: Asas do Desejo). Anjos Sobre Berlim, digo, Anjos Sobre Belém e seu céu tonto. Quentura e umidade no mesmo registro in natura. Trama que se gesta por um tecido urbano propício a muitos acontecimentos poéticos vertidos naquilo que já o pixo propõe e o grafite reinventa. Belém: livro de rabiscos de um maníaco no disparo de Jonathan Raban. Sem a assepsia incolor de gestores rasos, mas toda ela encontrada, fruída na sua densidade explosiva de cidade oposta a ideia de “enciclopédia” ou “empório de estilos” ao se tornar aquele “livro de rabiscos de um maníaco, cheio de itens coloridos sem nenhuma relação entre si, nenhum esquema determinante, racional ou econômico”,7 a tomar o contemporâneo marcado em todos os traços possíveis. Mapa dionisíaco propício a aumentar o grau de potência da vida com suas marcações desde sempre desmarcadas, pois, são nesse modo de ser cidade aberta que ela se enriquece no para além dos planos urbanísticos ideais. A cidade que Giulio Carlo Argan acenava como real8 se ergue desde seus indícios de beleza sórdida, e o casarão assina embaixo. Indicial é a virtude no revés do olho-pensamento. Portas-janelas abertas da percepção que o contemporâneo comporta, pois abre às leituras díspares, movimento a que todo pensamento insinua. Eis que fisgamos no coração do presente as pulsações que Indicial permite para as entranhas da cidade, podendo ser vista de diversos ângulos e que a arte pode reinventar, assinalando um maior grau de tensão que não se fecha nas aquiescências do sistema de arte, mas nos interditos que forçam a cidade a se rever, refazer, res-pirar.

CONTINUA..

Prêmio EPD nas Artes

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Palestra "O FIM DO MUNDO À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA" na UFPA

22/Maio/2010 – Sábado/Manhã – CONFERÊNCIA na Universidade Federal do Pará (UFPA)


- 09h00 - Homenagem ao Centenário de Francisco Cândido Xavier, com o lançamento do selo CHICO XAVIER, por representantes dos correios.

- 09h30 às 10h30 - Tema: O FIM DO MUNDO À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA.

- 10h30 às 11h00 – Intervalo

- 11h00 às 11h45 - Perguntas e respostas

- Local: Centro de Convenções “Benedito Nunes” – UFPA

- Público alvo: Espíritas, simpatizantes, leigos, universitários e público em geral.

Maiores informações:
UNIAO ESPIRITA PARAENSE
R Osvaldo Cruz 45 - Campina
(91) 3223-4082

Luciana Kellen
Assessora de Comunicação
Ascom / Fapespa
4009 2514 / 82641996
www.lucianakellen.blogspot.com
http://twitter.com/lucianakellen
Facebook: Luciana Kellen

SOBRE O ESPAÇO INFORMADO

Andando pelo meu bairro percebi um grande terreno baldio e parei em frente a ele para olhá-lo de perto, pensei que aquilo ali poderia virar qualquer coisa: um prédio, um banco, um super mercado e a ele seriam dados outros sentidos, outros nomes, que não somente o de um simples e grande terreno vazio.

Pois, se vivemos dentro de uma cultura e estamos todos preenchidos e informados por ela, pensei, não somente objetos, coisas, seres e pessoas estão informados, mas, espaços geográficos. Refleti um pouco mais sobre isso em casa e cheguei a uma questão: o espaço é informado pelo homem e após isso ele ganha um sentido a mais, antes disso ele é somente um espaço valorizado ou desvalorizado, não pelo que ele é, mas, pela sua localização e validação capitalista.

Não é o espaço que é valorizado, mas, o que as pessoas fazem ou vão fazer desse espaço! Ele pode até ser o mesmo espaço, mas, o que as pessoas fazem ali, muda seu aspecto a cada momento do dia. O homem então informa o espaço, lhe dando assim, vários sentidos. De manhã no comércio o camelô ocupa a calçada, ela é um ponto de venda, no final da tarde o gari limpa a calçada e aquilo lá é um local de limpeza, mas à noite os mendigos dormem na mesma calçada com pouca luz, ali é seu dormitório. O mesmo espaço aqui se torna um campo para três eventos diferentes.

O espaço neste caso é o mesmo sempre, o que se constrói ali é que vai lhe dar um sentido: uma casa de família, por exemplo, vai informar o espaço de valores afetivos, sociais, interpessoais, etc. Diferentemente de um banco, caso o espaço seja ocupado por um prédio bancário, ali, as relações serão outras, serão monetárias, econômicas e exatas. Diferente também se o espaço é ocupado – ou informado – por um shopping center, as relações passam a girar em torno de consumo, propaganda, marketing, enfim, cada espaço é informado pela ação do homem, desencadeando com isso um sentido. Uma direção para aquele espaço de acordo com o que foi construído lá, para aqueles que olham de fora e passam em suas calçadas ou para aqueles que trabalham ou moram lá.

E o espaço vazio? O espaço vazio na cidade é um espaço ausente destes sentidos, ele não foi informado, torna-se então um enclave, um território clandestino, pois longe da lógica do preenchimento, para o capital, estes espaços são infrutíferos e mal vistos.
 
Tirei uma foto de um deles antes do Club do Pelé se estabelecer por lá. Mas, com isto vêm outras questões: o que está por trás desta necessidade de preencher espaços com lucro e dividendos? Porque todo espaço tem de estar dentro de uma função específica? Porque sempre temos de lhe dar um sentido ligado a uma função que geralmente é uma função que intermedia o giro de capital financeiro?


Novamente me parece que a questão não é o espaço, mas, desta vez é: quem ocupa esse espaço e qual sua intenção. Chegamos então no homem e em suas necessidades. Logo, se o espaço vazio é informado pelo homem e essa informação é fruto de sua cultura e sua cultura tem haver com suas intenções. O espaço tende a ser o retrato da cultura hegemônica, ou o culto ao capital. Terrenos baldios por onde não fluem finanças são mal vistos pela cultura que instiga o homem a ocupá-los com coisas úteis. Resta ao homem então se perguntar se a ocupação de todos os terrenos que restam na terra irá aplacar sua vontade de preencher e dar sentido, pois um dia não haverá mais espaços no planeta. Fica aí essa reflexão.

Mas, voltando. Se a função que dou ao espaço o preenche por dentro, então, se eu resolver não dar nenhuma função a ele? E com isso nenhum sentido imediato? O que me resta então é o espaço propriamente, um local amplo e sem nenhuma função, delícia. Tirei outra foto de um desses espaços em Belém, com uma árvore bonita na frente, acho que precisamos de mais espaços assim.
 
Em Belo Horizonte tem uma turma que executa um projeto interessante, o nome da estória é “Casa vazia”, veja bem, um vazio. Eles chegam ao local sem função e dão a ele uma função desligada do sentido que geralmente o capital financeiro oferece, eles não apenas criticam o capitalismo e o sistema da arte – como muitos fazem em Belém – mas, eles propõem algo, eles fazem algo (como poucos fazem em Belém), quando se apropriam do espaço e o transformam em uma espécie de Squatting, muito comum na década de oitenta, ou em um “Ponto de Fuga” que existiu em Belém no inicio da década de noventa, para quem lembra. O local então, desligado dos sentidos capitalistas recebe sentidos e referenciais artísticos, legal pra brincar, pular, correr, quebrar, conversar, dá pra fazer tudo lá dentro, veja bem, ele não tem uma função diretiva, não existem diretrizes prévias, então dá pra fazer muita coisa na Casa.... ou se me permitem: no espaço vazio, uma TAZ a céu aberto diriam alguns. Então acho que deveríamos olhar com outros olhos para os terrenos baldios (há algum tempo atrás, os enviroments tornaram a arte algo baldio, e foi muito legal), ali poderiam estar crianças artistas brincando de fazer arte. E como colecionador de vazios que sou, peço a todos que observem os terrenos baldios e deixem sua imaginação voar por lá, e se souberem sua localização, que me mandem fotos e o endereço para o blog “Novas Médias!?” Quem sabe não articulamos alguma festinha do vazio?

Ricardo Macêdo é artista visual e professor de artes formado pela Universidade Federal do Pará.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Espaços de convivência

                                                                                            R. M.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Palco Giratório 2010


Bailarinas, dança, poesia e inversão de posições na primeira etapa Belém do Palco Giratório 2010

O Serviço Social do Comércio – SESC Nacional e o SESC Pará realizam a primeira etapa em Belém, do projeto Palco Giratório 2010, trazendo a companhia baiana “Sua Cia”, realizando o espetáculo “Idéias de Teto”, que acontece nos dias 21 e 22 de maio, tendo apresentações no Teatro Margarida Schivasappa, às 20h.

O espetáculo é composto por três bailarinas, oito esquetes (Obra dialogada de curta duração) e poesia de Manoel Barros. A raiz dessa idéia vem dos jogos com a percepção de trabalho a possibilidade de inverter posições, equilíbrio e sentidos cênicos.

O projeto Palco Giratório, criado pelo Departamento Nacional do SESC em 1998, representa, hoje, um dos mais importantes Projetos de difusão das artes cênicas no Brasil e América Latina. Com objetivo de descentralizar as apresentações teatrais e de dança dos grandes centros brasileiros, o projeto permite que a população tenha acesso a produções de qualidade de forma gratuita ou com preços simbólicos em alguns Estados. Com uma programação diversificada incluindo apresentações, diálogos entre artistas visitantes e artistas locais (Pensamento Giratório), Oficinas, Intervenções, Apresentação Local (uma Cia. Ou Grupo de Belém são convidados a participar do projeto) e Intercâmbio (os artistas visitantes fazem uma visita ao local de pesquisa e sede da Cia. Local escolhida).

O projeto Palco Giratório, que promove uma média de 800 apresentações por ano em todo o País junto a Cidades e interiores escolhidos pelos curadores do projeto, (em Belém acontece também em Ananindeua e Castanhal), fomentando, difundindo e descentralizando as artes cênicas no Brasil. A programação oficial acontece em Belém este ano com 4 etapas iniciando em abril e finalizando em outubro.Com espetáculos consagrados nas linguagens de Teatro, Dança, Circo, Animação e Bonecos.

SERVIÇO:

PALCO GIRATÓRIO – “Idéias de Teto” + Repertório

21 e 22/05 às 20h – Apresentação do espetáculo “Idéias de Teto”, no Teatro Margarida Schivasappa.
20/05 de 09h às 18h - Oficinas Conexões Criativas no IAP.
20/05 às 18h30 - Pensamento Giratório, no IAP (Mediação Marilene Melo)

Informações: Técnico de Cultura do SESC Doca, Michela Bezerra.
Tel: (91) 4005-9512 / 8286-7176 / 8805-2692
Assessoria de Comunicação do Sistema Fecomércio/SESC/SENAC - PA
Tel: (91) 4005-9587 / 4005-9584

Classificação livre.

* Não precisa pegar ingresso, mas a entrada é permitida até a lotação do espaço;
Inscrições antecipadas nos seguintes locais:

SESC Doca:
Informações: (91) 4005-9512 (de 11h às 20h)
IAP – Instituto de Artes do Pará
Praça Justo Chermont, nº 236, Nazaré. Fone: (91) 4006 - 2900)
Apoio: Governo do Estado, Secult, Instituto de Artes do Pará – Iap, Hotel Regente, Universidade Federal do Pará (Etdufpa) e Kukuka Ateliê.

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Assessoria de Comunicação do Sistema Fecomércio/SESC/SENAC Pará.
Lourdinha Bezerra. (8125-4812)
Thaís Pimenta. (8830-4642)
Tel: (91) 4005-9587 / 9584